Reflexão sobre a oração ao Pai Nosso


Reflexão sobre a oração ao Pai Nosso

Esta é a prece que Jesus recomendou à humanidade.

Embora pareça simples, ela resume todos os nossos deveres para com Deus, conosco, com a natureza e com o nosso próximo.

Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Ninguém chega ao Pai senão através Dele, ou, de Seus ensinamentos, de Suas sábias palavras.

Quem pronuncia o Pai Nosso com fé, sente força e esperança, pelo simples fato de que entrega a Deus a sua vida. Louvando acima de tudo e de todas as coisas, o Seu Nome.

Quando se pronuncia o Pai Nosso em intenção de alguém, pede-se, para a pessoa, exatamente o que se pediria para si e, este é um momento muito especial. Neste instante a pessoa deixa de lado a negatividade e pede a Deus proteção para o seu próximo, assim como ela própria sabe que necessita deste amparo Divino em sua vida.

Este é um gesto silencioso e humilde de grande valor. Através dele, podemos alcançar bênçãos diversas, desde que nossa oração seja sincera, que parta do nosso coração e que neste momento, seja colocada nas mãos de Deus e de Jesus, toda a nossa mais intima confiança, acreditando acima de tudo que a vontade de Deus, que é Perfeito e Poderoso, seja feita e, sendo esta vontade qual for, ainda assim, a nossa fé não se abalará.

Pronunciar o Pai Nosso mecanicamente, sem sentimento, é o mesmo que repetir palavras em outra língua que não se conhece. Apenas se repete o que é ouvido. Sem entender não é possível sentir. Sem sentir, não alcançamos o objetivo ao qual nos propomos.

Vamos então tentar entender, depois sentir, depois pronunciar e por fim, confiar com esperança e amor.

Pai Nosso que estais nos céus, Santificado seja o Vosso nome!

Deus portanto, segundo nos ensina Jesus, está nos céus. Não apenas no céu que podemos ver com nossos olhos, mas, no infinito.

Os céus aos quais se refere Jesus, estão muito além da nossa compreensão.

Se pensarmos no universo, com suas inúmeras estrelas, planetas e tudo o mais que o compõem, temos condições de perceber que os céus, nos quais está Deus, não pode ser por nós compreendido em sua totalidade, mas, sabemos que a Terra é o planeta que habitamos e que foi por Deus criado.

A Terra faz parte deste imenso universo. Tem céu, tem terra, porém, o céu que vemos daqui, é apenas uma pequena parte do universo infinito por Deus criado, portanto, imaginar que Deus está no céu por nós visto, é limitar o Seu imenso poder.

Melhor é pensar que Deus está em todos os lugares, em toda a natureza e principalmente dentro de nós.

Santo é o Seu nome, pois, reconhecemos seu poder, sua perfeição, sua misericórdia, desde o inicio dos tempos da Terra.

Venha a nós o vosso reino!

Podemos pensar no Reino de Deus quando observamos suas Leis.

Voltando no tempo, nos lembramos dos dez mandamentos transmitidos a Moisés, servo de Deus.

1-     Adorar a Deus sobre todas as coisas;
2-     Não adorem ídolos;
3-     Não pronunciar o nome de Deus em vão;
4-     Guardar o sábado para fins de louvor e oração;
5-     Honrar pai e mãe;
6-     Não mate;
7-     Não cometa adultério;
8-     Não roube;
9-     Não testemunhe em falso;
10-   Não cobice nada o que é do outro.

Estes mesmos mandamentos, que parecem tão antigos, se bem analisados nos tempos atuais, resumem o roteiro de vida que Deus espera que seja cumprido por todos nós.

Toda a dor, sofrimento e misérias aos quais estamos expostos, todos nós, têm origem na violação destas mesmas leis, praticadas por nós através dos tempos.

Então o Reino de Deus que deverá vir a nós, é um mundo no qual suas Leis sejam fielmente obedecidas. A partir de então, o homem gozará de paz e felicidade.

Seja feita a vossa vontade assim na Terra como no céu!

Quando se pronuncia esta frase, quer dizer que o homem aceita e acata as Leis de Deus, submetendo-se a elas sem murmurar e sem jamais deixar de crer em Sua Sabedoria.

As Leis de Deus são as mesmas tanto na Terra como no céu que significa o plano espiritual ao qual todos nós iremos nos reunir um dia.

O pão nosso de cada dia nos daí hoje!

O homem necessita diariamente de alimento. Não só daquele que sustenta o corpo, mas, também daquele que mantém a alma em conexão com o Criador.

Através do suor de seu rosto, o homem adquire o pão material de cada dia necessário à sua subsistência e através da prece, da confiança em Deus, adquire o pão espiritual que o fortalece e eleva, tornando as asperezas da vida menos amargas.

Pedir a Deus o pão de cada dia, não significa que o homem deva esperar que este pão caia do céu como por milagre, mas, significa pedir os recursos necessários à manutenção de sua vida através do trabalho digno.

Aquele que pede a Deus pelo supérfluo, vai contra as suas Leis, portanto, não pode ser atendido.

Dentro das Leis Divinas não existe injustiça.

Quando observamos que uns têm muito, no sentido material e, outros têm pouco, não significa isto que Deus é injusto, mas, antes de tudo, quer dizer, tanto a riqueza quanto a carência material são provas necessárias ao espirito para que evolua.

Aquele que utiliza bem a riqueza material que Deus lhe concede, normalmente ampara, através de trabalho digno, a muitas famílias. Tendo ele condição de liderança, censo de justiça, certamente é amparado para que mais prospere a fim de auxiliar tantos outros filhos de Deus em necessidade.

Por outro lado, aquele que bem passa pela privação dos recursos materiais, confiando acima de tudo em Deus e sendo grato pelo trabalho que lhe chega, mantendo integra a sua dignidade, é certo que este também é amparado.

A diferença está no avanço de cada um e nas necessidades do espírito, não nas necessidades materiais que são ilusórias e passageiras.

Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido!

Talvez seja este o pedido mais difícil de ser cumprido pelo homem, tendo em vista a enorme dificuldade que o ser humano tem de perdoar, porém, ele quer ser perdoado, busca em Deus o perdão, mas, não perdoa ao seu semelhante.

Sendo assim, busquemos nesta frase, a força e a coragem para sermos bons, tolerantes uns para com os outros. Somente assim poderemos obter o perdão de Deus.

São Francisco sabiamente já dizia que é perdoando que se é perdoado. De outra forma não se pode alcançar perdão.

O maior exemplo é Jesus que morreu na cruz perdoando em seu último suspiro, seus malfeitores.

Temos o exemplo puro e vivo, vamos procurar nos esforçar no exercício do perdão. Com certeza seremos mais felizes.

Disse ainda Jesus: “Perdoai os vossos inimigos”

No primeiro momento pensamos ser impossível cumprir esta orientação do Mestre, mas, se tantas vezes Ele mencionou o perdão, é porque o ser humano necessita perdoar para ser mais feliz, mais saudável, pois, aquele que não perdoa e que remói dentro de si rancores, adoece espiritualmente e fisicamente, podendo desenvolver em seu corpo, doenças graves.

E não permitas que caiamos em tentação, mas, livrai-nos do mal!

Deus não permite que o mal chegue a nenhum de seus filhos. O mal está dentro de nós. Pedir a Deus para que este mal não nos desvie do bem é o que se deve fazer. O esforço pessoal no sentido de procurar bem cumprir as Leis de Deus é que nos livra do mal.

Por esta razão é que Jesus, sempre sábio, nos disse: “Orai e vigiai”

Isto quer dizer que devemos estar constantemente vigilantes sobre o que pensamos, sentimos e agimos. Só assim poderemos nos livrar do mal que tantas vezes nos chega através do pensamento e que desencadeia uma série de más ações que devemos evitar. As tentações mencionadas são tudo o que vai contra as Leis de Deus e que, em nosso intimo, conhecemos muito bem porque sabemos quando estamos nos desviando do bem e permitindo que o mal nos invada e até mesmo domine.

Deus não permite que o mal chegue ao filho que ora, vigia e cumpre suas Leis.
O Pai nos concedeu o livre arbítrio, sendo assim, a escolha do bem ou do mal, compete a nós, mas, todas as vezes que violarmos Suas Leis, seremos punidos, não exatamente por Ele pois que é todo amor e bondade, mas sim,  pelo próprio mecanismo de suas Leis que regem o universo e a nós.

O mal não foi criado por Deus. Surgiu do mau uso que o homem fez da liberdade que Deus lhe concedeu.

Amém ( Assim Seja )

O encerramento desta oração deve ser a nossa intima disposição de confiarmos com fervor na vontade de Deus, sendo ela qual for.

Significa a nossa total submissão à Sua vontade, pois, sabemos ser ela, soberanamente boa e justa.

Se nossos pedidos não são atendidos, devemos compreender que Deus só faz e permite o que nos é bom e útil, ainda que, aos nossos olhos, assim não pareça.

O Pai que corrige seu filho não faz mais do que querer o seu bem para que no futuro ele não venha a sofrer. Exatamente como faz Deus, que é Pai de todos nós.

Anna Pon


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