O poder da fé na cura cármica




Olá amigos!

Posto hoje bom texto de Moacir Sader.

O texto nos faz relembrar as curas que Jesus promoveu quando ainda encarnado e a ênfase que Ele dava à fé. Nos faz ainda refletir sobre a ação da fé na cura cármica, como diz o título deste post. 

A fé pode sim interferir e /ou interromper um carma, porém, para tanto, a fé deve ser firme, raciocinada e construída de forma sólida, com bases firmes, ou seja, não basta ter fé, tem de haver convicção, além de analise profunda sobre a origem de nossos pedidos e de nossa postura diante de nós mesmos e da vida.

Nem sempre nos fazemos merecedores das curas que pedimos, das bençãos que rogamos e da paz que buscamos pelo simples fato de não correspondermos à altura ao Universo e aos outros, por isso, antes de pedir, como já dizia o grande Mestre Jesus: " Reconcilia-te com o teu inimigo, depois, vá ao templo e ora". Ai reside o segredo, o mistério, que na verdade não é segredo nem tampouco mistério, antes sim é a dificuldade que temos em nos perdoar e perdoar aos outros.

Tantas vezes Jesus disse: " A tua fé te curou", com esta frase Ele nos chamou a atenção para que encontrássemos, em nós mesmos, esse poder de cura, paz e bem estar que, como bem diz o texto abaixo, pode interromper um carma adquirido, renovando as nossas forças através do poder que só a fé de cada um pode ter.

Desejo a todos uma boa leitura, que ela possa os auxiliar a refletir e buscar a fé que reside dentro de cada um de nós!

Anna Pon

O poder da fé na cura cármica

A palavra “fé” está presente em todas as religiões e é destacada na Bíblia em inúmeras passagens, somente no Novo Testamento, em torno de 227 versículos, como algo importante a ser vivenciado.

Chama-me a atenção o modo especial de Jesus se valer do poder da fé para curar. Embora Ele pudesse realizar milagres, utilizava-se da fé de quem fazia o pedido, como algo necessário no processo de cura.

Há uma passagem de Jesus especial para mim, porque se assemelha a um outro milagre Dele que eu pude testemunhar através de viagem astral a Jerusalém. Mateus, na passagem Bíblica, conta-nos a cura feita por Jesus ao servo de um Centurião, dizendo:

Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, chegou-se a ele um centurião que lhe rogava, dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, e horrivelmente atormentado. Respondeu-lhe Jesus: Eu irei, e o curarei. O centurião, porém, replicou-lhe: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; mas somente dize uma palavra, e o meu criado há de sarar. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz. Jesus, ouvindo isso, admirou-se, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que a ninguém encontrei em Israel com tamanha fé. ( Mateus, Cp. 8, Vs. 6/10)

O centurião, ao dizer de sua confiança plena no atendimento de suas ordens pelos soldados, estava enfatizando, igualmente, a confiava total no poder de Jesus em curar o seu servo, o que levou Jesus a proceder à cura e a louvar o centurião, dizendo que não havia encontrado, nem mesmo em Jerusalém, alguém com tanta fé.

No milagre de Jesus, acompanhado por mim em viagem astral, também um centurião procura por Jesus para pedir a cura de seu filho, já desenganado pela medicina. No entanto, ao encontrá-Lo, não se sente com coragem para fazer o pedido; humildemente pede somente para segurar a mão de Jesus. Sabendo de seu pensamento e vendo a fé do centurião, Jesus, assim que estendeu e tocou a mão do centurião, disse-lhe: “o seu pedido foi atendido” e o filho dele, naquele instante, foi curado à distância. 

Sempre que me lembro de ter acompanhado esse milagre em regressão astral, vendo a alegria com que Jesus curava as pessoas, emociono-me pela grande dádiva que me foi concedida. Essa experiência me fez alertar para o poder da fé e de como ela pode e deve ser manifestada.


Note, no caso do centurião da Bíblia, que a fé foi claramente demonstrada e falada. Já, na situação do outro centurião, nenhuma palavra foi dita, mas pensada, sentida verdadeiramente. Isso foi o bastante para ter sido percebida por Jesus. No pensamento do centurião, que desejou a cura do filho, a fé estava viva, sem qualquer sombra de dúvidas e, por isso, o seu desejo se realizou através da cura feita por Jesus.

Quando fazendo algum pedido a Deus, devemos agir do mesmo modo que os dois centuriões fizeram, com palavras de crença, certeza absoluta e, ao mesmo tempo, com pensamentos sempre de convicção plena de que o pedido será atendido, inclusive com agradecimentos prévios.

Devemos lutar contra os pensamentos negativos, que tentam vir à nossa mente, fruto de condicionamentos e de medos angariados desde criança, ou quiçá, de vidas anteriores. É preciso travar luta constante com a nossa mente, para refutar todo e qualquer pensamento que seja contrário, que destoe da verdadeira crença. Como se estivéssemos de plantão mental, não podemos permitir um pensamento destoante sequer.

Essa postura é o caminho para vivenciar a fé no sentido prático e para se alcançar o resultado pretendido. Nas próprias palavras de Jesus, em duas passagens Bíblicas, Ele ratifica essa visão, ao dizer:

Em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. (...) Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito. (Mateus, Cp. 17, Vs. 20/21)

Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.(Lucas, Cp. 17, Vs. 6)

Então, Jesus está dizendo que é preciso ter fé ao fazermos os nossos pedidos, mas, também, “não ter dúvidas”. Interpreto, assim, que não podemos duvidar em palavras, nem tampouco em pensamentos, para que o objetivo almejado com o pedido seja plenamente concedido.

Nesse mesmo sentido, tal como referenciei no artigo: “Transformação quântica do pensamento”, a física quântica tem provado que o pensamento e, ainda, o sentimento, quando focados no objetivo pretendido, trabalhados positivamente de forma constante com crença plena, proporcionam a atração daquilo que se deseja, que acaba se realizando no tempo proporcional, em rapidez, à intensidade da fé utilizada, via pensamentos e sentimentos positivados.

Com essa perspectiva e ratificando as afirmações da física quântica, estou me recordando da história vivenciada pelo autor Anthony Norvell e contada em seu livro “O poder das forças ocultas”. Em viagem da Grécia para os Estados Unidos em um transatlântico, Anthony fica curioso ao ver todas as manhãs, caminhando pelo convés e cantarolando baixinho certas frases, um ágil homem de cabelos brancos, com postura ereta e firmeza próprias de quem possui não mais de 35 anos. O autor, certo dia, perguntou-lhe sobre o seu vigor jovial. Para seu espanto, soube que o homem estava com 90 anos, embora se sentisse como se estivesse com quarenta. 

O homem, então, falou a Norvell que, aos quarenta anos, esteve na Índia, quando conheceu um místico que lhe ensinou: “todo o segredo da vida encontra-se em duas atitudes: respiração rítmica e invocação oculta”. O homem então passou a caminhar ritmicamente, cantando e entoando frases positivas, constantemente e sempre que estivesse sozinho. Com isso, curou-se do mal cardíaco crônico e úlceras estomacais. Há 40 anos não ficava doente, sequer resfriado; não usava óculos; não se debilitou, enfim, com a idade. Sentia-se tão feliz e sadio, que fixou a meta de chegar aos 110 anos. Disse que ao aspirar e expirar dizia declarações positivas, estabelecendo um ritmo musical. Nessa cadência, entoava:

Eu sou o centro de energia e poder vitais cósmicos. O ritmo do universo está em meu corpo e estabelece a saúde, a juventude e a vitalidade dentro de mim. Meu coração é o dínamo do poder oculto que manda a força vital correr através de todos os átomos e células de meu cérebro e meu corpo, curando-me perfeitamente de todos os elementos discordantes.

****

Voltando às curas realizadas por Jesus, outro aspecto me chama atenção: além de falar sempre que a fé permitiu a cura, como disse a uma mulher que apenas O havia tocado: “A tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre desse teu mal”, também falava sempre que os pecados foram perdoados, tal como podemos ver, por exemplo, em duas passagens da Bíblia, segundo Mateus.

E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados. (Mateus, Cp. 9, Vs. 22)

E vendo-lhes a fé, disse ele: Homem, são-te perdoados os teus pecados. (Mateus, Cp. 5, Vs. 20) (esta citação é do homem que foi levado a Jesus pelo telhado)

Os dois paralíticos, obedecendo ao comando de Jesus, levantaram-se e foram embora andando, curados, para espanto e alegria de todos que puderam acompanhar tais acontecimentos.

Por que será que Jesus associou nessas curas e em tantas outras, diria até na maioria delas, o perdão dos pecados? Só posso entender que os doentes estavam nessas condições em face de processo cármico, certamente de outras vidas, pois muitos dos curados por Jesus, inclusive cegos, eram doentes de nascença.

Era, portanto, necessário perdoar os pecados, (falhas pregressas de vidas passadas), pois esses pecados geraram no corpo etéreo as doenças, oriundas dos corpos emocional e mental (reflexos de outras vivências), e, mais tarde, as doenças manifestaram-se corpo físico. O perdão dos pecados, feito por Jesus, cortava, então, a conexão cármica, trazendo de volta a saúde, tudo, em face da verdadeira fé daquelas pessoas.

Tal como escrevi no meu texto, “Reiki, processo de cura”, é fundamental o pedido com fé, mas, necessário se faz igualmente pedirmos perdão de nossos pecados dessa vida e, principalmente, daqueles de vidas passadas, que estão gerando doenças e situações cármicas em nossa vida atual. É importante, ainda, pedir a queima dos carmas, a transmutação deles através da energia violeta (fogo divino), para ajudar no restabelecimento da saúde, mesmo utilizando o necessário tratamento pela medicina tradicional, auxiliado pelos tratamentos holísticos.

Ainda sobre o perdão, observo que devemos nos perdoar por faltas cometidas, rompendo o danoso sentimento de remorso, que gera doença nesta e em vidas futuras. Igualmente, se apresenta fundamental o perdão ao nosso próximo por falhas cometidas contra nós, no sentido de cortar a conexão cármica, livrando-nos do reencontro futuro para reparação; além do que o ato de não perdoar afeta os chakras, desequilibrando o fluxo de energia, causando doenças nos órgãos correlatos. 

Ao mesmo tempo, é preciso restabelecer o equilíbrio emocional, livrando-nos das tensões, estresses do dia a dia, que acabam gerando reações em todo o organismo, verdadeiras agressões de ordem física e psíquica, baixando a defesa e permitindo o ataque de vírus e bactérias e, por fim, fazendo surgir doenças, algumas graves.

É bom observar, que Jesus, como visto no evangelho apócrifo de Maria Madalena (citado no meu artigo “Evangelhos Apócrifos Segundo Judas, Maria Madalena, Tomé e Felipe”), enfatiza a necessidade de se manter em equilíbrio, evitando ações, pensamento e sentimentos negativos (pecados criados pelo homem), para não adoecer. Desse modo, Ele falou:

Não há pecado; sois vós que os criais, quando fazeis coisas da mesma espécie que o adultério, que é chamado 'pecado'.(...) Por isso adoeceis e morreis [...] A matéria produziu uma paixão sem igual, que se originou de algo contrário à Natureza Divina. A partir daí, todo o corpo se desequilibra. Essa é a razão por que vos digo: tende coragem, e se estiverdes desanimados, procurais força das diferentes manifestações da natureza. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.

No texto citado, consta também outra manifestação de Jesus, colocada abaixo em destaque. Nela , Jesus alerta para a nossa essência divina, presente em nosso interior, necessária de ser resgatada e vivida, através de condutas dignas, justas, honestas e de amor, verdadeiro retorno à casa do Pai, que nos pertence por direito espiritual desde a nossa criação feita à imagem e semelhança de Deus. Assim, estaremos em paz, em equilíbrio emocional e psicológico e com saúde.

Por isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada espécie, para conduzi-la a sua origem (...) Aquele que compreende minhas palavras, que as coloque em prática.

Jesus destaca, claramente, o que Ele entende por essencial, conforme se pode ver nas seguintes versões dos apóstolos Lucas e Mateus:

Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, e da arruda, e de toda hortaliça, e desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora, estas coisas importava fazer, sem deixar aquelas. (Lucas, Cp. 11, Vs. 42)

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé, estas coisas devíeis fazer, sem omitir aquelas. (Mateus, Cp. 23, Vs. 23)

Como visto nos trechos citados dos evangelhos de Lucas e Mateus, Jesus não valorizou o dízimo, tanto decantado pelas religiões, uma vez que o pagamento do dízimo (em dinheiro) acabou sendo revestido, em Sua fala, de pouca importância se comparado às ações julgadas, por Ele, fundamentais, quais sejam: justiça, misericórdia, fé e amor.

Em verdade, Jesus, confirmado pelos trechos Bíblicos citados, ao dizer a frase: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Lucas, 20,25), estava dizendo para dar a César os impostos e a Deus a evolução espiritual, por intermédio de práticas ascendentes de amor incondicional e a ampliação da fé, pois, isso, sim, segundo Jesus, “importava fazer”.

Podemos ser curados, podemos realizar todos os nossos sonhos, mas, para isso acontecer, é necessário ter fé (crença plena), com pensamentos e sentimentos sempre positivos, sem nada que destoe disso em nenhum momento. Pedindo a Deus, ainda, o perdão dos pecados, surgidos em consequência do distanciamento que fizemos de nossa essência divina ao longo das encarnações. Perdoando-nos, também, e ao nosso próximo, verdadeiramente. Resgatando, igualmente, o equilíbrio emocional e psicológico, e, sobretudo o equilíbrio espiritual, através de ações, pensamentos e sentimentos pautados apenas no amor integral.

Tudo está ao nosso alcance, tudo pode ser realizado pelo poder de nossa fé. Somos filho de Deus, nascemos com o mesmo poder divino, nossa essência verdadeira, guardada em nós, esperando para ser reencontrada e vivenciada por toda a eternidade.

Luz, fé, pensamentos e sentimentos positivos de amor e equilíbrio.

Abraços fraternos, Moacir Sader


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