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Mostrando postagens de novembro, 2012

História da Umbanda

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História da Umbanda No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que preparava-se para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.  Esses "ataques" do rapaz, eram caracterizados por posturas de um velho, falando coisas sem sentido e desconexas, como se fosse outra pessoa que havia vivido em outra época. Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de um felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer muitas coisas da natureza. Após examiná-lo durante vários dias, o médico da família recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico (que era tio do paciente), dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele havia conhecido. Acreditava mais, era que o menino estava endemoniado. Alguém da família sugeriu que "iss

De consulente a membro da corrente

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De consulente a membro da corrente  por Anna Pon A Umbanda é assim: ou quem a conhece a ama ou dela se afasta. No primeiro caso é comum, sem generalizar, que a pessoa se encante e sinta vontade de aderir ao movimento, engajando-se na corrente mediúnica do terreiro que frequenta, situação diferente dos casos nos quais a mediunidade aflora e o trabalho é o "remédio" para o bem estar do médium nessas condições. Na maioria das vezes, a pessoa "encantada", não faz a menor ideia do que seja realmente a religião de Umbanda, envolvida pelo deslumbramento, ela não tem a mínima noção da dinâmica de uma gira, de como a religião surgiu e das várias diferenças existentes entre os terreiros que praticam, cada um, a sua Umbanda nos moldes que entende ou se dispôs a desenvolver. É comum ainda, que o(a) consulente, conserve a ilusão de que todos os membros da corrente, vestidos de branco, gentis e atenciosos, sejam pessoas espiritualizadas e muito boas pelo simples f

Cambone de Umbanda

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Cambone  por Anna Pon Cambone é a pessoa que normalmente está ao lado do médium incorporado por uma entidade espiritual. Responsável pelo suprimento de material utilizado pela dupla, médium/espírito comunicante, ainda tem por função zelar pela integridade física do médium caso ocorra algum mal entendido durante o atendimento. Espera-se que o cambone seja bem preparado para a função, pois a mesma exige responsabilidade, disciplina e maturidade, o que de forma alguma tem a ver com idade. Acompanhar atendimentos muitas vezes não é tarefa fácil, há de se manter a calma, o equilíbrio e principalmente o bom senso para que os problemas alheios não sejam absorvidos ou tomados por causas pessoais. O sigilo é fundamental, por isso, um bom cambone, assim como um bom médium, jamais deve expor os problemas das pessoas, sejam elas quem forem e como estejam. Outra função do cambone é estar atento ao teor da conversa mantida entre o consulente e a dupla, médium/espirito. Cas

Umbanda não faz milagre!

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Umbanda não faz milagre! Existem casos que a Umbanda não consegue resolver, pois nem todos obtêm a cura. Qual a explicação para esses fracassos? Não se trata de fracassos da Umbanda ou dos guias, mas de fatores alheios ou falhas dos próprios doentes. Conversando com o preto velho, esclareceu-me algumas dúvidas. Em princípio por que, algumas vezes, previsões, remédios, oferendas, conselhos dos guias não são eficazes, não surtem os efeitos desejados. “Ora” disse-me, “A Umbanda não é limitada a certas classes de espíritos. Nos terreiros, se o médium quiser e for permitida, dar-se-á a incorporação de toda espécie de desencarnados, desde os imperfeitos até sábios Instrutores do Espaço, e muitos deles, de más intenções, se apresentam como pretos velhos, caboclos, marinheiros e outros, a fim de serem aceitos, isto é, mistificam. Pois bem, não é pelo simples fato de serem espíritos fora da matéria que sabem tudo. Não. Eles sabem somente aquilo que aprenderam e mais nada”.  Então, há mi