Ervas de Poder
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Ervas de Poder Por Alexandre Cumino Nas culturas primeiras, aborígines, também chamadas, pejorativamente, de primitivas, encontramos largamente o uso de plantas alucinógenas. No entanto, para o aborígine (o índio ou xamã), geralmente essas plantas, aqui identificadas como ervas, são consideradas “enteógenas”, ou seja, ervas que propiciam um encontro com o sagrado. O uso dessas ervas geralmente é feito dentro de uma esfera ritualística, envolta por seus dogmas e tabus. Geralmente há nas tribos indígenas uma espécie de sacerdote que cuida da parte espiritual e medicinal da comunidade, que em nossas tradições é chamado de Pajé, também considerado um xamã (palavra siberiana para identificar o indivíduo que adentra a dimensão do sagrado por meio de técnicas de transe). As ervas “enteógenas” são também chamadas ervas de poder, ou seja, aquelas que dão ao xamã a condição de, em contato com o sagrado, ir além desta esfera material, palpável e tangível; transcendendo o mundo material. A