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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Exu Tranca Ruas das Sete Encruzilhadas fala sobre a vaidade

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Diálogo sobre a vaidade  por Rodrigo Queiroz  - Salve tu cabra!  - Salve vós Exu!  - Cabra, escreve umas coisas aí.  - Pode falar.  - Existe algo no ser humano que gera muita preocupação a todos nós e que mais complica a vida de vocês encarnados.  - Do que vós estais falando?  - Da imperceptível sombra da vaidade.  - Ah sim, conheço...  - Então, vim aqui dissertar sobre isso, e mais me preocupa é o coração dos que se dizem companheiros de caminhada e mais fazem é piorar situações delicadas no relacionamento interpessoal e pouco contribuem para o auxílio daqueles que são parte de um conjunto.  - Sei...  - Como disse, a vaidade é uma sombra imperceptível que assola cedo ou tarde a vida de todos neste plano, e ela, a suposta vaidade, pode ser em verdade a extravasão de uma série de necessidades do indivíduo como carências, traumas etc. Existem milhares de facetas desta sombra e, garanto, ninguém está livre dela, bem dizendo, aquele que se diz não vaidoso já o é,

Tráfico de Escravos, Culto de Orixá e Candomblé Baiano

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Tráfico de Escravos, Culto de Orixá e Candomblé Baiano  O texto abaixo é uma adaptação livre de parte editada do texto original de Pierre Verger, a partir do título Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns.  Pierre Verger. São Paulo: Edusp. Recomendo a quem queira se aprofundar no assunto, tanto o título citado quanto Orixás, do mesmo autor, pela Editora Corrupio.  Os primeiros escravos foram introduzidos no Novo Mundo em 1502, em virtude de um edito real que permitiu o transporte de escravos negros da Espanha para Hispaniola (que, mais tarde, se tornou República Dominicana e Haiti), pois a escravidão não existia na Península Ibérica. O costume outrora estabelecido pelos mouros havia subsistido entre os cristãos, e o tráfico implantou-se entre Sevilha, em particular, e o litoral norte e oeste da África.  Esses negros, importados para as Antilhas, eram destinados aos trabalhos nas minas, e o Padre Bartolomé de las Casas tendo observado “os bons resultados” obtidos com e

Exu - A Vitalidade (Divindades nas diversas culturas passíveis de identificação com os Orixás)

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Exu - A Vitalidade (Divindades nas diversas culturas passíveis de identificação com os Orixás) por Alexandre Cumino  Sabemos que Deus é um só manifesto por meio de muitos nomes diferentes, que implicam culturas e formas diversas de entendimento e concepção do que Ele vem a ser.  Também podemos caracterizar esse fato como unidade e diversidade, a unidade da essência que encontra na diversidade formas variadas de entendimento, segundo a cultura e o perfil coletivo e individual.  Por esta razão é tão importante que haja muitas religiões, pois cada uma atende uma maneira diversa de entender e expressar a realidade em que vivemos e o sagrado que permeia esta realidade.  Pensando desta forma é mais fácil de entender que assim como Deus se amolda a certas concepções da divindade, assim também é com seus mistérios maiores e menores, assim também é com suas divindades maiores e menores. Com as divindades se dá processo análogo, Deus não cria novas divindades para novas religi