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Mostrando postagens de março, 2020

Iemanjá (Orixá da Geração)

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Iemanjá (Orixá da Geração) por Anna Pon Segundo algumas Doutrinas de Umbanda, Deus, para alguns, Olorum, possui uma matriz que gera múltiplas formas de vida, para nós, simples mortais humanos, inimagináveis. Tais doutrinas pregam que Deus (Olorum), criou, a partir dessa matriz, todos os Orixás e formas de vida. Iemanjá, como Orixá que representa a geração, teria sido criada primeiro e, a partir dela, todos os outros Orixás foram criados, por isso se diz que é ela a mãe de todos os Orixás e que também rege, como Orixá de frente, ou ancestral, a todos os filhos dos outros Orixás. Iemanjá, portanto, é a grande mãe, Orixá que tem muitas qualidades vibrando sob toda a humanidade. Geração, capacidade de criação, são apenas alguns de seus atributos. Todos os seres, mesmo os considerados Divinos, nascem a partir de uma fonte e essa fonte seria, após criada, e igualmente gerada pela matriz de Deus, a força Divina chamada Iemanjá, ou a grande Mãe. A força da água que é

A interpretação das Sete Linhas de Umbanda

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A interpretação das Sete Linhas de Umbanda  Por Rubens Saraceni  As sete linhas são as sete irradiações divinas emitidas pelo divino Criador Olorum, que é Deus, e formam sete “eixos” divinos sustentadores de toda a sua criação divina.  Esses sete eixos já foram descritos com vários nomes simbólicos, tais como:  • As sete colunas sustentadoras da criação. • Os sete pilares sustentadores do mundo. • Os sete raios divinos. • Os sete cajados sagrados. • As sete lanças protetoras divinas. • As sete flechas direcionadoras da criação. • As sete linhas de evolução. • Os sete caminhos sagrados etc.  A verdade, e isso é o que importa, é que as Sete Linhas da Umbanda começam em Deus e chegam até nós aqui na terra, penetrando em nosso mental, com uma delas entrando verticalmente bem no centro do nosso chacra coronal criando um eixo denominado “eixo do nosso equilíbrio”. Sem esse eixo para nos equilibrar não conseguiríamos nos manter de pé, na posição vertical.  As outras se

O Cavaleiro do Arco Íris e as Sete Linhas de Umbanda

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O Cavaleiro do Arco Íris e as Sete Linhas de Umbanda  "...Continuei ajoelhado e chorando compulsivamente por séculos e séculos! E continuaria a chorar por toda a eternidade se um coro celestial, não sei de onde, não começasse a cantar um dos cantos que mais me encantavam.  Seu título?  - As Sete Linhas da Umbanda!  Aquietei meu choro, enxuguei minhas lágrimas e também comecei a cantar aquele canto de Umbanda Sagrada! Aos poucos, a minha voz humana, que acompanhava aquele invisível coro celestial, foram se juntando mais e mais vozes humanas.  Eram tantas que chegavam aos milhões de vozes humanas cantando com aquele coro divino! E diante dos meus olhos iam passando rostos, todos voltados para altares de tendas de Umbanda, que também iam passando diante dos meus olhos. Eu via milhares de tendas de Umbanda, todas repletas de irmãs e irmãos vestidos de branco, e todos cantando as Sete Linhas de Umbanda.  De repente, por trás de todos aqueles altares sagrados id

Orixás na Umbanda

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Orixás na Umbanda  por Anna Pon Influenciada pelo espiritismo e pelo cristianismo, nasce a Umbanda em terras brasileiras. No começo, seus médiuns diziam-se espiritas de Umbanda até que o termo espirita ficou designado aos seguidores da doutrina de Kardec. Tempos depois a influência da religião africana foi incorporada ao ritual/crenças de Umbanda, assim, os Orixás passam a ser cultuados e reverenciados, de forma simples, porém, marcante.  Como toda religião nova, a Umbanda teve seus processos de implantação desde sua anunciação/fundação, até os dias de hoje, por isso foi apresentada, no inicio, como espirita, cristã, branca, etc.  Até que uma religião se firme, é normal que sofra influências e denominações que, ao longo do tempo, se vão adequando à sua realidade e a realidade da Umbanda é que bebeu em muitas fontes de sabedoria e conhecimento. Aos poucos, surge a literatura umbandista, inclusive psicografias, antes apenas encontradas no meio espírita.  O Candomblé infl

Lendas e Mitos de Exu

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Lendas e Mitos do Orixá Exu  Exu e os dois amigos  Dois amigos se orgulhavam muito de sua amizade e lealdade, eram vizinhos. Viviam bem, mas não realizavam oferenda a Exu. Certa tarde, se encontravam os dois, como de costume, conversando nos limites de sua propriedade, quando Exu passou por entre eles, usando um chapéu metade branco e metade vermelho. Estranhando aquela figura entre eles, um comentou com outro:  - Muito estranho aquele homem de chapéu vermelho.  - Chapéu vermelho, não. O chapéu era branco.  E assim passaram a discutir a cor do chapéu entrando em briga e inimizade.  Muitas vezes Exu parece ser "o espírito de porco" na mitologia nagô-yorubá, mas o que não nos damos conta é que ele vem para mexer e cutucar o nosso ego. O fato dos homens não fazerem oferenda a exu diz muito a seu respeito, pois quem não oferenda exu, não oferenda a ninguém, que passa uma ideia de autossuficiência com relação ao sagrado. Exu nos lembra o tempo todo que vivemos em