Orixá Iansã - Orixá da Lei e suas outras formas de representação em culturas diversas
Orixá Iansã - Orixá da Lei e suas outras formas de representação em culturas diversas
Trono Feminino da Lei
Iansã, Themis, Atena, Astreia, Nike, Bellona, Justitia, Maat, Anat, Durga, Indrani, Valquírias, Maeve, Nehelenia, Irnini, Inanna, Andrasta, Mah, Daena, Anat, Rauni, Perkune Tete.
Comentários:
Iansã — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Lei, absorve o desequilíbrio na lei de forma ativa, reconduzindo o ser ao equilíbrio; cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções.
Fator direcionador, ajuda a encaminhar as pessoas, mostrando-lhes o caminho certo a seguir. A mais guerreira de todos os Orixás Femininos, atuando no sentido da Justiça junto de Xangô, e na Lei com Ogum.
Seu elemento é o ar que movimenta e sustenta o fogo, uma vez que Iansã é movimento o tempo todo.
Pedra: Citrino.
Ponto de força: Pedreiras.
Sua cor é o amarelo.
Themis — Segunda esposa de Zeus, era uma titânide da Justiça e da ética, guardiã da balança. Conhecida por seus sábios e justos conselhos, chegou a ajudar Zeus quando esse se casou com Hera.
Atena — Divindade grega, nasce já toda armada e crescida da cabeça de Zeus, carregava uma lança e um escudo. De todas as Divindades gregas, Atena é uma das mais guerreiras.
Astreia — Divindade grega da justiça, vive no céu afastada da Terra pela maldade dos homens.
Nike — Divindade grega das vitórias equivalente à romana Victória. Bellona — Divindade romana da Guerra, da estratégia e da soberania territorial, evocada para decidir táticas, estratégias e negociações.
Justitia — Divindade romana, chamada em todos os juramentos e promessas.
Maat — Divindade egípcia, feminina, da justiça e da verdade, com sua pluma, que costuma carregar na cabeça, mede o peso dos corações dos homens na balança de Anúbis, caso o coração seja mais leve que a pluma se trata de um nobre de espírito merecedor da luz caso contrário... Maat era filha de Rá e esposa de Thoth.
Anat — Divindade egípcia da guerra, veste-se com a pele de pantera, segurando nas mãos um cetro e a cruz alada ou o escudo e a lança.
Durga — Divindade hindu, “Inacessível”, guerreira, costuma aparecer montada em um tigre empunhando sua espada com a qual venceu o “Demônio Vasuki”. Possui 12 ou 18 braços e em cada mão tem armas dadas pelos deuses. Ela é implacável contra os demônios, o que em nós representa principalmente nosso ego e ignorância.
Indrani — Divindade hindu, consorte de Indra, o deus da guerra, igualmente guerreira.
Valquírias — Divindades nórdicas guerreiras. Geurahod era a valquíria que decidia a vitória nos combates. Essas guerreiras eram conhecidas pela luminosidade de suas armaduras, assim também chamadas “luzes do norte”.
Maeve — Divindade celta, era uma das cinco filhas de Eochardh Feidhleach, rei de Connacht. Mulher de beleza “intoxicante” e “embriagante”, forte, guerreira e estrategista. O festival pagão de Mabon era comemorado em sua homenagem. Deusa da guerra muito similar a Morrigan, fez com que seu guerreiros experimentassem as dores do parto. É rainha de Connacht, traz o poder feminino e da terra. Famosa por sua beleza e possessão sexual, teve muitos amantes, em sua maioria oficiais de seu exército, o que assegurava a lealdade de suas tropas. Muitos homens lutavam com toda a sua garra nos campos de batalha por uma possibilidade de receber seus favores sexuais. Sempre aparecia cavalgando cavalos selvagens e vivia cercada de animais. Cabelos ruivos, sempre andava com a espada e o escudo.
Nehelenia — Divindade celta guardiã dos caminhos. Protegia viajantes e abria os portais de mundos desconhecidos, para o buscador, através dos sonhos, conduzindo a uma viagem de iniciação interior.
Irnini — Divindade sumeriana da guerra assimilada por Ishtar.
Inanna — Divindade sumeriana, Ishtar babilônica. Como Inanna foi a deusa de Uruk, a portadora das leis divinas. Divindade do Amor, da fertilidade e da guerra. Adorada por seu poder e força. Desposou o mortal pastor Dumuzi e o transformou em rei de Uruk, o que tornou a terra fértil e próspera.
Andrasta — Divindade celta da Guerra, chamada de “A Invencível”.
Mah — Divindade da Guerra na Capadócia.
Daena — Divindade persa, guardiã da Justiça, protetora das mulheres e condutora das almas.
Anat — Divindade mesopotâmica da Guerra, da vida e da morte. Guerreira, virgem e mãe. Tendo se relacionado com muitos deuses, seu aspecto de virgem serve para lembrar que Anat é dona de sua sexualidade.
Rauni — Divindade finlandesa, senhora do trovão e esposa do deus do relâmpago.
Perkune Tete — Divindade eslava do trovão e do relâmpago.
Comentários: Trono Feminino da Lei, Iansã, assim como Ogum, é facilmente identificada entre os povos guerreiros em culturas menos patriarcais quanto à nossa atual. Na Umbanda, é sincretizada com Santa Bárbara, santa dos raios e trovões que aparece empunhando uma espada.
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos
Alexandre Cumino. Editora Madras
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