Relatos de vivências mediúnicas por Anna Pon





Relatos de vivências mediúnicas 
por Anna Pon

Abaixo relatos de algumas vivências mediúnicas em trabalhos de apometria realizados dentro do terreiro de Umbanda, bem como nas giras.
A apometria é uma técnica que pode ser utilizada livremente. Muitas casas espiritas, terreiros, etc., se valem dessa ferramenta, porém, é preciso cautela, estudo, disciplina e muita responsabilidade para arcar com tal trabalho.
O relato que segue, agrupa casos percebidos pela faculdade da vidência, uma das tantas modalidades da mediunidade que, através do tempo, tive a oportunidade de registrar e hoje as publico com um único objetivo: compartilhar experiências e, talvez, ajudar a novos e maduros médiuns.

Anna Pon

Gira de Umbanda 


Presença de mentor indiano quando da abertura dos trabalhos de cura. Espírito em
roupagem fluídica muito parecida à de Zarthu, posicionado diante do Conga. Enquanto
pude registrar sua presença, percebi ainda que de suas mãos saiam raios de luz
colorida envolvendo todos os membros da corrente e formando, assim, um grande
círculo iluminado.


Gira de Umbanda 

Há muitos anos, durante o sono, sou conduzida por uma águia branca, ao topo de uma montanha onde encontro um “velho” pajé em trajes de peles. Ele cuida de mim junto a pequena fogueira e utiliza cristais e folhas. Esse é, para mim, o mais emocionante relato de todos porque esse pajé se apresentou durante a gira de cura, pude sentir sua presença bem ao meu lado, depois ele circulou com sua maracá entre as demais pessoas deixando em meu coração profunda alegria e gratidão. Foi a primeira vez, em muitos anos, que pude registrar sua presença entre nós, encarnados. Depois desse fato, percebi que uma das médiuns da corrente também trabalha incorporada, com entidade muito semelhante, provavelmente o próprio ou de sua falange. A emoção que senti não posso descrever. Sou apenas muito e profundamente grata por esse momento!


Gira de Umbanda 


Presença de entidade espiritual em roupagem fluídica de índio norte americano vestes e
cocar brancos liderando falange de caboclos antes da respectiva chamada. Posicionado
junto à pequena porta de acesso ao jardim, aguardou a chamada dos caboclos para
“liberar” a entrada das outras entidades. Entre eles, índios de nossas terras brasileiras.
Uma vez autorizados a entrar, formaram grande circulo e juntos lançaram suas flechas
para o alto, dentro do terreiro. Essas flechas, por sua vez, formaram um grande circulo
no teto. Esses caboclos flecheiros eram de Ogum segundo informação intuitiva recebida
durante a visão. Momento de rara beleza esse e de alta vibração, emocionante!


Gira de Umbanda 

Durante a saudação aos Exus, no inicio da gira, a visão se repete da seguinte forma:
Assim que se inicia a saudação, entram, pela porta principal do terreiro, os três Exus saudados; Tranca Ruas, Meia Noite e Tiriri. Eles movimentam suas capas de forma tal que envolvem, todos os presentes, assistência e depois corrente. O movimento das capas se assemelha a ondas e se alternam as cores preta, azul marinho e vermelho. O movimento é rápido, enérgico e continuo. No final da gira, quando novamente saudados, posicionam-se eretos dentro do terreiro, imóveis. Nesse momento pude observar um enorme cinturão ao redor do terreiro, protegendo o espaço físico e composto por algo semelhante a pequenas esferas que giram em alta velocidade.


Gira de Umbanda 


No final da gira durante a chamada de Iansã, pude perceber um grande cone se
formando no teto do terreiro, como um tornado. No inicio, apresentava a cor cinza
escura, porém, à medida que “baixava” e, ao tocar o solo, no centro do terreiro, se
transformou num grande circulo de nuvens brancas que giravam, em alta rotação, no
sentido horário. Nesse momento apenas as nuvens girando apareciam, como se mais
ninguém ali houvesse. Percebi ainda, durante a roda de cura, uma entidade em
roupagem fluídica de indiano que trazia, em seu turbante, uma pena de ave, muito
semelhante às penas de pavão.

Gira de Umbanda 

Depois de algum tempo afastada das giras de Umbanda, retornei em abril de 2013 com
um grupo de irmãos por afinidade.
Retomar as atividades realmente não é fácil, ainda mais em gira de Exu, que foi o caso, mas, confio e sempre confiei no amigo e Mestre Guardião que me protege S Tranca Ruas das Almas.
Essa confiança, antiga, permitiu que me mantivesse serena apesar do clima tenso que se estabeleceu ao inicio dos trabalhos com os Exus. Nada, porém, que espante.
Senti a presença do querido Guardião e me surpreendi com o fato dele não se manifestar.
Soube então, pela Mãe Pequena, que havia outro Guardião da mesma falange que meu protetor em Terra dando atendimento. Nesse momento compreendi a atitude dele e me mantive serena e disposta a servir onde houvesse necessidade.
Passados alguns instantes, como fosse mágica, me lembrei que durante a semana ouvira o nome, mentalmente, da Pomba Gira Sete Saias e resolvi comentar o fato com a Mãe Pequena que recomendou concentração a fim de tentar estabelecer contato com a Guardiã.
Segui a orientação, mas, nada. Não conseguia contato de forma nenhuma.
Alguns minutos se passaram e quando eu já estava quase para desistir de me concentrar, eis que a curimba solta o ponto dela, Pomba Gira Sete Saias.
Senti como fosse um empurrão que me girou para o lado esquerdo permitindo assim sua manifestação.
Nesse momento ela me fez relembrar nosso primeiro contato, há muito tempo e foi mais ou menos assim:
Contava eu, a época, com meus vinte e poucos anos. Levava uma vida agitada, trabalhava durante o dia e estudava a noite na cidade de São Paulo, onde nasci e vivi por muito tempo.
Uma de minhas tias, Umbandista, sempre me dizia que prestasse muita atenção ao passar pela encruzilhada que ficava bem em frente a minha casa, ou melhor, a casa onde eu morava ficava bem no meio da encruza. Ela me orientava a saudar os Exus e Pombas Gira das encruzilhadas sempre que por elas passasse e, principalmente, fazer a saudação, com respeito, quando ali houvesse algum tipo de oferenda.
E assim eu agia, com respeito, sempre saudando.
Foi numa dessas minhas passadas pela encruza, em dia de oferenda, saudando como sempre os Exus e Pombas Gira, que conheci a Pomba Gira Sete Saias.
Passei, saudei, entrei em casa, deixei os objetos e, ao abrir a porta do banheiro, eis que ali, linda, estava ela sorrindo e fumando sua cigarrilha.
Meu susto foi tão grande que bati imediatamente a porta na “cara” dela e comecei a gritar por ajuda. Nessa época ainda não havia me habituado às visões espirituais.
Todos na casa, que dormiam tranquilos as 00:30 min da madrugada, acordaram assustados e vieram tentar me ajudar sem sucesso.
Na manhã seguinte chamei minha tia, pelo telefone, e relatei o ocorrido descrevendo a moça bonita que havia visto e o susto enorme que levei com a visão repentina.
Sorrindo minha tia disse que se tratava da Pomba Gira Sete Saias, que era uma entidade muito boa e iluminada e me orientou a tentar manter a calma diante das visões, além de “firmar” com regularidade, meu anjo da guarda.
Desde esse dia, nunca mais tive contato com a Sete Saias, cheguei a estranhar ao ouvir, mentalmente, seu nome na semana que marcaria o meu retorno às giras e, no momento seguinte ao de sua manifestação durante a gira, ela me desdobrou no tempo até aquele momento no qual, assustada, fechei a porta do cômodo para ela.
Hoje entendo que na verdade eu é que me fechei interrompendo assim sua presença em meu caminhar espiritual.
Entendi isso quando, ainda desdobrada no tempo, naquele exato momento, ela, no meio da gira me disse:
- Libere-me!
Eu então abri a porta que há muitos anos havia fechado e de mãos dadas com ela sai daquele cômodo, da casa, do portão e juntas ganhamos as ruas viajando por todos os caminhos que percorri nessa minha jornada espiritual até chegar ali de volta a gira onde ela, enfim, pode se manifestar com toda a sua alegria e boa energia.

Linda e grata surpresa trabalhar com essa Guardiã que tanto admiro e respeito.

Seus modos suaves, seu sorriso lindo, sincero, seu perfume tão bom, o lenço que “imaginariamente” ela fazia bailar no ar, sua dança charmosa de mulher espanhola dançarina de flamenco, sua postura ereta, bela em seu modo de andar, a rosa vermelha no cabelo negro e a firmeza na hora de trabalhar.

Não posso descrever meus sentimentos nesse momento por me faltarem as palavras, mas, agradeço a Deus, ao Guardião Tranca Ruas, ao grupo e a casa que me proporcionaram essa imensa alegria.

Outro momento marcante foi quando nos aproximamos de uma médium que estava incorporada pelo S Zé Pelintra, grande amigo e meu padrinho espiritual.

Parada diante dele, a sorrir ela o olhou profundamente e ele a reconheceu imediatamente, se levantou e veio girá-la com muito respeito e alegria enquanto S Sete, com outra médium , também sorria.

Outras pessoas pareciam reconhecê-la ao sorrirem com espontaneidade para ela.
Momentos mágicos e sagrados que me acompanharão sempre.
A porta enfim está aberta, a do meu coração para o dela.
Seja muito bem vinda Guardiã amada e me perdoe pela falta de jeito.

Anna Pon


Gira de Umbanda 

Foi num trabalho de meio, realizado por um Caboclo de Ogum, que pela primeira vez, estando incorporada por um Ogum, tive a faculdade da vidência ampliada, creio eu que pela entidade. Senti uma força imensa, como se meu corpo tivesse dobrado de tamanho e pude ver todo o processo que o Caboclo realizou.

No caso, o consulente era um rapaz e conforme o Caboclo trabalhava, desprendia-se de sua aura, matéria escura, cabelos, cabeças de bonecos, agulhas, trapos. Tudo isso era absorvido pelo chão do terreiro e se desintegrava imediatamente após a retirada.

Findo o trabalho de limpeza, aproximou-se um preto velho e o rapaz sentiu a presença, quase incorporou.

Foi maravilhoso poder “ver” um trabalho tão bonito e bem conduzido.


Gira de Umbanda 


Logo nas primeiras horas desse dia, enquanto me concentrava em oração, percebi uma presença familiar.
A figura de Mestre Ramatís, como se apresenta à maioria de seus médiuns, me veio forte e clara à mente.
Agradeci a presença sentindo o mentor Shàa ao meu lado. Não pude ouvir nenhuma palavra, só o silêncio que por si só falava sereno!
Agradecida encerrei as orações sentindo muita paz, calma e boa disposição.
Não fiquei surpresa quando o Caboclo, chefe da casa, chamou a Linha do Oriente na abertura da roda de cura, de alguma forma eu já sabia que eles viriam nos abençoar naquela tarde de trabalhos e assim foi. Só não previ, nem tive a mínima noção da quantidade de entidades que se apresentariam. Assim que o ponto começou, eles, os orientais, foram chegando à grande número. Vestiam roupas brancas e douradas, todos, como estivessem uniformizados. Cada um se aproximou de uma pessoa e outros foram para a assistência.
No ar reinava a paz, a calma, malgrado o barulho que as mentes das pessoas faziam.
Passado esse momento de forte emoção, devido à sua beleza e intensidade, foi a vez da chegada linda de nossos caboclos amados. Não tenho como traduzir em palavras a força, a energia, a vibração que trouxeram, foi lindo, forte, intenso!
Jurema com sua onça quase me levou às lágrimas e a beleza ímpar das caboclas não sei traduzir, apenas posso dizer que eram muito belas, fortes, enérgicas!
Antes delas, porém, relato a chegada quase que “espetacular” dos caboclos, mal havia começado o primeiro ponto, já vinham eles, eram muitos, não sei calcular.
Fizeram um grande circulo e juntos lançaram suas flechas no ar. Essas flechas ficaram suspensas por alguns segundos no teto do terreiro, depois se transformaram em enorme rede, como aquelas redes de pesca. Tudo isso ampliado pelo menos umas dez vezes, ou seja, na minha visão, tudo fica maior, ampliado, pois é outra dimensão, embora muito próxima.
Essa rede, plasmada pelos caboclos, no teto do terreiro, na verdade creio fosse uma espécie de imã gigantesco porque alguns espíritos perturbados ao extremo foram atraídos para ela, na sequencia pude perceber uma pirâmide igualmente de grandes proporções. Dentro dessa pirâmide a cor verde suave predominava e os espíritos, a principio atraídos pela rede, foram, aos poucos, sendo levados para o seu interior.
Impressionante como foram acomodados, como se no interior da pirâmide houvesse muitas macas e a cor verde fosse, na verdade, medicamento que pairava no ar.
Findo esse processo de recolhimento, a pirâmide desapareceu.
Os caboclos espalharam, no final, muitas folhas e água frescas no assoalho.
Foi um lindo trabalho. Tenho certeza que todos puderam sentir a energia deliciosa que ficou no final!


Temos muito a agradecer!


Apometria no terreiro


Horas antes do inicio dos trabalhos, tive a seguinte visão:


Estava eu no terreiro, lá não havia nenhum encarnado, apenas uma mulher vestindo branco da cabeça aos pés, ou seja, usava na cabeça o mesmo tecido branco de seu longo vestido, como se o véu e o vestido fossem uma peça só. Pude ver que seus cabelos eram negros, pois algumas mechas saiam pelo véu emoldurando seu rosto que era belo. Seus olhos eram negros e muito belos. Ela disse apenas o seu nome: Maria. Caminhava de um lado para o outro em frente ao Congá.

Shaà (mentor espiritual que me acompanha) falou sobre a união. Ressaltou a importância de o grupo se manter unido alertando quanto à honestidade.


Falou ainda sobre as investidas que todo grupo, disposto a fazer o bem, sofre. Por essa razão enfatizou a união e a importância de as pessoas estarem ali, juntas no grupo, com espontaneidade, ou seja, de coração, boa vontade e disposição para servir, deixando claro àqueles que porventura não estejam sentindo-se integrados e bem dispostos, que sigam por outros caminhos, pois a bondade de Deus a todos ampara e sempre existe um grupo, ou casa, que melhor se encaixa nas expectativas de cada pessoa.


Lamentou sobre o estado que se encontravam os espíritos atendidos e alertou sobre a causa desse mesmo mal, ou seja, o coração endurecido e imaturo do ser humano; a colheita do que cada um de nós semeia, é obrigatória. “A cada um segundo suas Obras”, disse ele referindo-se a fala que atravessa os séculos de Nosso Grande e Maior Mestre, Jesus.


Comentou sobre o grande número de trabalhadores desencarnados presentes aos trabalhos exemplificando assim a união que enfatizou, mesmo porque esses trabalhadores vinham, cada um, das mais variadas moradas espirituais, ou seja, nem todos militam sob a Égide da Umbanda, mas sim de religiões e crenças das mais variadas. Encerrou com palavras de encorajamento, deixando no ambiente muita harmonia. Vale ressaltar que se fez presente o Mentor, imediatamente após a visita do Mestre Ramatís, a quem responde diretamente e ao qual está ligado por muita afinidade.


Mais um trabalho abençoado pelo qual só temos a agradecer. Deus permita sigamos unidos, procurando fazer bem, e de coração, a nossa parte, pelo nosso bem e pelo bem de todos.



Anna Pon


Obs.: Espíritos percebidos nesse trabalho pela minha sensibilidade:


Maria, descrito acima, falange dos caboclos Pantera Negra, falange de Mãe Nanã, momento de muita Luz, paz e emoção.


Apometria no terreiro


Trabalho realizado com grande número de médiuns presentes. A energia, porém, em alguns momentos, parecia truncada, bloqueada, como se alguns elos da corrente formada estivessem enfraquecidos e/ou não concentrados de maneira adequada à densidade dos atendimentos que estavam sendo realizados.

Fez-se presente uma corrente de espíritos de frades franciscanos que usavam vestimentas brancas, inclusive o cordão da cintura era branco. A presença deles trouxe harmonia e muita luz ao trabalho.

Os caboclos de Ogum se apresentaram assim que solicitada a sua presença. Estavam em grande número e cada um trazia consigo um arco e flecha. Assim que se formaram em grande circulo, apontaram as flechas para o alto, soltando-as todos ao mesmo tempo. Formou-se então no teto, um grande circulo de flechas que eram de madeira adornadas com cipós nas cores laranja e vermelho. As flechas ali permaneceram e não me foi permitido concluir essa visão.

O tema dos atendimentos girou em torno de disputa pelo poder. Sobre isso, o Mentor Shàa disse o seguinte a mim:

“As pessoas que disputam o poder no meio religioso, podem ser comparadas às crianças que brigam pela posse de um brinquedo”.

No final do trabalho estiveram presentes as Ondinas e suas águas que jorravam pelas paredes e escorriam pelo chão. Pude ver pés descalços de mulher caminhando nessas águas que lavavam, literalmente, o chão do terreiro.

Anna Pon


Apometria no terreiro


Compareceram ao trabalho nesta data número reduzido de médiuns em relação ao trabalho anterior.

A falange do Caboclo Pena Branca esteve presente resgatando grande número de espíritos sofredores, além deles a falange dos Pretos Velhos se fez presente de maneira bastante sutil, porém não menos atuante.

Num dado momento a energia do grupo ficou assim:

Vibração muito alta e pura oriunda da falange dos Caboclos do Senhor Pena Branca;

Vibração média de nosso grupo que não conseguiu alcançar ou penetrar as altas vibrações dos Caboclos presentes por falta, talvez, de maior concentração;


Vibração extremamente densa devido a um determinado atendimento que deveria ser feito e não foi justamente pela incompatibilidade das energias presentes e até mesmo pelo baixo teor vibratório que o atendimento em questão exigiria.


No momento em que foi aberta essa freqüência, pude perceber a presença de um mágico, porém, mesmo relatando sua presença, o ignoramos. No decorrer do atendimento, porém, duas pessoas do grupo perceberam névoas e vapores que penso terem sido provocados pelo tal mágico ignorado como era mesmo a sua intenção. Uma das médiuns, no entanto, percebeu com clareza a intenção do mágico relatando suas palavras e gestos. Devido à extrema densidade do caso não pudemos seguir adiante.


Já em casa, visitando um site de apometria no qual o grupo relata suas experiências, me deparei, “por acaso”, exatamente com um caso no qual um tal mágico agia de maneira a iludir e confundir as pessoas a fim de vampiriza-las. Vale a pena ler o relato que anexo abaixo e refletir sobre o assunto. No caso, o mágico, representa não uma inocente figura que entretém as pessoas a fim de diverti-las, mas sim de mago negro que ilude, confunde e com seus truques consegue se evadir sem ser percebido.

A presença das crianças de Umbanda permitiu que o trabalho fosse encerrado com segurança e tranquilidade.

Shàa, o Mentor Indiano, esteve presente o tempo todo, porém, não se manifestou de nenhuma forma.

Abaixo o relato sobre o Mágico, atendimento realizado pelo grupo de Apometria do site Apometria Universalista.

Anna Pon


O mágico

Um misterioso senhor, vestido como um típico cavalheiro do séc. XIX, trajando fraque e cartola pretos, usando luvas brancas, viaja em uma carroça coberta com lona. Ele é um mágico e vive perambulando entre uma cidade e outra, apresentando seus truques e números. Entretanto, suas práticas mágicas vão muito além dos truques com cartas e de tirar coelho da cartola.

Em determinada cidade um distinto cavalheiro o procura e, após uma breve negociação, se retira. Dentre a bagagem do mágico divisamos um grande baú preto que, em seu interior, entre tantos objetos exóticos, há vários vidros com uma estranha fumaça dentro. Ele pega esses vidros, um com uma fumaça preta e outro com uma fumaça esverdeada.

O mágico abre os vidros e as fumaças saem em direção a uma grande residência, um palacete. No interior dessa residência as fumaças se aproximam de um homem, o proprietário. A fumaça verde se condensa ao redor do pescoço do homem e o asfixia, levando-o à morte. 

A fumaça preta, assim que o espírito da vítima se desprende do corpo, o envolve e o aprisiona. Ambas as fumaças retornam para os vidros no baú do mágico, que aguarda tranquilamente. Algumas horas depois o distinto cavalheiro retorna a encontrar o mágico e lhe entrega uma bolsa cheia de moedas de ouro. O mágico então recolhe seu material e segue seu caminho, em direção a outra cidade ou vilarejo, sem que ninguém desconfie de suas atividades.

Em determina região, afastada das cidades, o mágico para sua carroça e, após caminhar uma breve caminhada, chega a uma caverna ou gruta. Nesse local ele guarda seu tesouro, vários objetos valiosos e muito ouro, obtidos com suas artes mágicas e como pagamento por seus serviços "especiais", como o que prestou ao tal cavalheiro.

Nessa caverna tbm estão aprisionados os espíritos das pessoas que ele provocou a morte, que ele tbm usa para extorquir mais dinheiro ou ouro das pessoas que o contrataram. O mágico já teve outras reencarnações depois dessa, mas passados mais de dois séculos, aqueles espíritos ainda estão aprisionados lá na caverna, que ficou plasmada no astral.

Após um trabalho onde enfrentamos um ser que vampirizava várias pessoas através da criação de ilusões, essa frequência de vida passada nossa foi aberta e pudemos então libertar os espíritos que havíamos aprisionado naquela vida passada, quando praticávamos magia negra.

Inicialmente prendemos a "fumaça preta" que os mantinha ali num recipiente que criamos no astral e depois "acordamos" os espíritos, que estavam numa espécie de torpor. Em seguida nossa equipe espiritual os recolheu e os levou para o posto de atendimento. Trata-se de um caso de arquepadia, onde uma magia antiga sobrevive à morte física do seu criador e continua ativa, nesta situação mantendo presos aqueles espíritos.

Texto de experiência Apométrica extraída do site Apometria Universalista




Apometria no terreiro


Trabalho realizado com o apoio dos Exus, Pretos Velhos, Caboclos e Crianças.
Os Exus realizaram o trabalho de captura de espíritos que haviam rompido o bloqueio de proteção do terreiro. Muito provavelmente, o bloqueio foi rompido por negligência dos médiuns.
Pai Guiné, Preto Velho, trouxe para atendimento, um espírito extremamente endurecido e perigoso que se encontrava na freqüência de uma das pessoas atendidas e nessa sequencia, muitos outros espíritos necessitados foram atendidos.
Vovó Maria Conga auxiliou diretamente em um dos atendimentos e, com suas rezas e benzimentos, descarregou os médiuns e o ambiente.
Folhas astrais de aroeira foram espalhadas a principio em uma das médiuns, depois pelo chão do terreiro.
As crianças encerraram os trabalhos promovendo a limpeza energética, dissolvendo todas as cargas.
No encerramento do trabalho, durante a oração, Caboclo Araribóia se apresentou e certamente trouxe seus falangeiros a fim de promover o equilíbrio de todos os presentes, além do terreiro em si.

Anna Pon


Apometria no terreiro


Na madrugada do dia de atendimento apométrico, fui desdobrada, durante o sono, pelo Sr. Tranca Ruas das Almas, Exu ao qual sirvo.

Ele vestia uma capa preta, longa, com capuz. Não era possível vê-lo por debaixo da capa, era como nada, somente a escuridão, existisse por dentro daquela capa, porém, eu sabia que ele estava ali.

Ele então me vestiu com uma capa branca, modelo idêntico à dele. Essa capa era branca por fora e prateada por dentro.

Algo semelhante a um véu, muito fino, e também prateado, cobria o meu rosto de forma tal que eu podia ver através dele, porém, quem olhasse de fora, não via o meu rosto.

Sr. Tranca Ruas deu a seguinte explicação:

- Vamos encontrar uma pessoa. Essa pessoa não pode nos ver, não pode ter acesso aos seus olhos, por isso estou assim, invisível, mas você, que não pode dispor do mesmo recurso, usará essa capa que tem duas funções:


1 – impedir que a vejam e que tenham acesso aos seus olhos;


2 – reforçar o cordão de prata que a liga ao corpo físico.

Na sequencia nos dirigimos ao Terreiro.

A mesa de Apometria estava montada. Havia um homem desconhecido sentado, os outros lugares estavam vazios.
Sr. Tranca Ruas começou um diálogo com esse homem, entidade espiritual, enquanto eu apenas acompanhava a conversa sem interferir.
O teor dessa conversa não me foi passado.
Diante do fato, antes de me dirigir ao trabalho de Apometria, que aconteceria às 9:00, imaginei que teríamos, como tivemos, um trabalho importante a realizar, bem como pesado.
Entendi, com base no relato acima, que o atendimento realizado pelo grupo, especificamente no caso da manifestação de entidade russa, identificado pelo grupo como sendo um dragão, ou seja, entidade altamente perversa, manipuladora, líder de exército umbralino denso, antes mesmo de se manifestar, ou de ter sido aberta a freqüência na qual ele haveria de se apresentar, já havia sido deslocado, durante a madrugada, para o terreiro, ocasião na qual estive com o Sr. Tranca Ruas conforme relato acima descrito.
Depois de chegar a essa conclusão, Sr. Tranca Ruas me transmitiu o seguinte:
Há muito tempo, ele, Sr. Tranca Ruas, e essa entidade espiritual atendida, no caso, o dragão, vinham travando combates. Até o momento desse atendimento, ele sempre, de alguma forma, se esquivou conseguindo driblar os cercos dos Exus de Linha de combate.
Seu campo de atuação preferencial era obsedar personalidades ligadas à política, detentores de poder, cientistas, comandantes militares.
Há muito tempo vinha sendo perseguido, procurado e muitas de suas ações foram anuladas pelos Exus a sua revelia. Dessa vez, porém, a união dos Exus de todas as frentes de batalha, fechou o cerco e ele foi pego numa espécie de armadilha, foi “dopado”, anestesiado, portanto estava confuso e sem o controle mental em seu estado normal. Se assim não fosse o atendimento seria impossível.
Essa é uma das razões pela qual a médium, que incorporou essa personalidade, se sentiu tão mal. Ela, por alguma razão, absorveu demais as drogas que foram usadas para anestesiá-lo.
Por isso, Sr. Tranca Ruas recomenda que nos alimentemos bem, sem excessos, mas de forma tal que nos mantenhamos fortes, além dos banhos de descarrego e de equilíbrio antes do trabalho apométrico e o mais importante, a firmeza de nosso anjo da guarda sempre.
Essas ações minimizam os efeitos negativos de toda e qualquer entidade que se manifeste através do médium e por fim, recomenda ainda que tenhamos controle e firmeza emocional / mental para que o aparelho físico seja preservado como deve ser.
Nessa ação, ao lado do Sr. Tranca Ruas das Almas, estavam todos os Exus trabalhadores do Terreiro e mais alguns lideres de falanges.
De minha parte só tenho a agradecer à espiritualidade, ao grupo e a Deus por todas as oportunidades.

Anna Pon


Apometria no terreiro

Trabalho realizado com harmonia, fluidez de energia.
Das Entidades de Umbanda se fizeram presentes os Exus, os Caboclos, Pretos Velhos e Crianças.
Fez-se presente também uma entidade de muita Luz, vestia as cores branca e amarela. Essa entidade levou consigo um dos espíritos que receberam atendimento.
Nesse trabalho foram desarticuladas algumas bases astrais mantidas por entidades perversas com a ajuda dos Exus e dos Caboclos Guerreiros.
Um Cacique muito calmo e sábio nos visitou esclarecendo sobre a responsabilidade que devemos ter com a natureza, bem como com os objetos que por ventura encontremos enterrados, pois os mesmos, um dia, pertenceram a alguém ou a um povo, por isso é com muito respeito e pedindo ao Alto a devida licença ou permissão, que podemos manuseá-los ou nos apropriarmos deles. A vibração desse espírito era muito alta, a sensação de paz e harmonia preencheu todo o espaço.
Algo muito interessante me foi passado por ele, vou tentar reproduzir. É mais ou menos assim:
“Objetos que pertenceram a povos extintos ou ancestrais, têm cópia no astral e, se sua imantação ainda não se esgotou, pode causar transtornos a quem os encontra e manuseia sem a devida permissão e respeito. Louvável é o trabalho do homem que busca conservar a história, porém, que se acautele o homem quando penetrar em mistérios que desconhece.”
O trabalho foi encerrado com muita paz, harmonia e com a alegria das crianças, bem como com a sabedoria dos Pretos e Caboclos.

Anna Pon


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