Atendimentos na Umbanda



Mãe Iassan fala sobre alguns atendimentos na Umbanda


Recebemos algumas solicitações de auxílio para a compreensão dos motivos que os relacionamentos amorosos não estão “dando certo”, ou porque a pessoa está sofrendo a atuação ou ataque de espíritos trevosos ou obsessores.

As pessoas ao fazerem a explanação dos seus problemas, invariavelmente dizem não entender o porque das coisas, e ouvimos coisas do tipo:

· Há cerca de 2 anos conheci e comecei a namorar um homem, que se diz apaixonado por mim, embora ainda casado, eu adoooro ele e não tenho problemas pelo fato dele ter família...

· não sou uma má pessoa, não quero fazer o mal pra ninguém...

· o que eu fiz pra merecer isto?

· Não consigo entender a implicância da minha mulher para que eu tome um chopp com meus amigos num barzinho... eu sempre fiz isso... desde minha época de solteiro... por que ela insiste em me mudar???

Como é fácil colocar a "culpa" no outro, não é verdade? Como é fácil ver como “natural”, o que fazemos e como absurdo ou errado o que os outros fazem, não é mesmo?

E me pergunto: como será que as pessoas que se relacionam com alguém casado se sentiriam se estivessem no lugar do cônjuge traído? Como essas pessoas que saem de casa para “tomar um chopp com os amigos”, abandonando os compromissos assumidos, se sentiriam se o seu parceiro ou parceira fizesse a mesma coisa?

Sem dúvida, são todas pessoas “boas” que não “fazem mal a ninguém”, que só querem “viver em paz”, mas que também não fazem bem nenhum a ninguém. São apenas egoístas... e presunçosas. Egoístas pois só pensam em seu próprio prazer e satisfação e presunçosas porque tem opinião demasiado boa e lisonjeira sobre si mesmos, imodestas, vaidosas.

Será que elas acham que atitudes egoístas, presunçosas, interesseiras, escusas, envolvem apenas a si mesmas? Será que pensam que não atrairão companhias invisíveis que vibrem na mesma faixa de interesses? Será que pensam que fazerem apenas o que desejam e sentem vontade não magoará ou desrespeitará ninguém?

Obsessor só se aproxima de nós se houver algum tipo de afinidade. Não fazer o mal a ninguém não é garantia de mantermos espíritos trevosos longe de nós. Não é só ódio, revolta, raiva que atraem obsessor. Indolência, egoísmo, volúpia, desrespeito com o sentimento do próximo também atraem. E essas pessoas ainda perguntam o que fizeram para “merecer isto”... procuram os terreiros de Umbanda, considerando tudo uma grande injustiça; quando não afirmam categoricamente que a esposa esquecida em casa , ou a mulher do seu amante está fazendo macumba!!! Como se os terreiros de Umbanda fossem “Tendas de Milagres” e tivessem obrigação de resolver os problemas que elas mesmas criaram.

Aí ouvem um “sabão” da entidade que foram se consultar e ainda saem dizendo que o terreiro não presta... e coisas do tipo: “Vou lá naquele pai de santo que cobra “X” reais para desmanchar esse feitiço. Pago e me livro disto!! Essa lenga-lenga de “orai e vigiai” não é prá mim pois não estou fazendo nada demais... só quero ter uma vida normal, poxa!”

É meu amigo(a)... que pena que pense assim, pois o tal “pai de santo” vai certamente “resolver” o seu problema, atraindo mais desgraça para sua vida. Mas tudo bem, né? Afinal você só quer que a sua mulher cale a boca ou que o seu amante largue a mulher e família dele, não é mesmo?

Caso você mude de ideia ou perceba que tudo ao invés de melhorar e se resolver, piorou e queira melhorar-se e tentar aprender a respeitar a importância de um amor na vida de todos nós, o respeito ao próximo, melhorar-se para ser um(a) bom(a) marido/esposa e pai/mãe de família, melhorar-se para poder realmente ser feliz, seja em qualquer aspecto de sua vida, lembre-se daquele terreiro onde uma entidade tentou lhe mostrar isso através daquilo que considerou um “sabão”, mas que na realidade foi apenas um convite para receber um auxílio, para ser uma pessoa melhor, caridosa, atenciosa, amorosa e não egoísta e interesseira. Onde a entidade tentou mostrar a você que embora você fosse o principal causador da sua infelicidade, havia uma chance de tudo melhorar ... haveria um preço, é verdade, mas que não era um preço a ser pago em dinheiro, mas sim em empenho pessoal seu, em dedicação e em humildade para reconhecer-se imperfeito.

Lembre-se... você foi um dia a um Terreiro de Umbanda, cuja proposta sempre foi e será de nos auxiliar a aprender a sermos humildes e caridosos. Nos amparando nos momentos de dor, mas também nos lembrando constantemente que somente através do respeito, da caridade e do amor conseguiremos ser pessoas melhores e felizes, proporcionando-nos oportunidades únicas de fazermos o bem a quem quer que seja, inclusive aquele(a) que julgamos ser quem está nos “atrapalhando”.

Mãe Iassan - Dirigente do CECP


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