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Mostrando postagens de abril, 2022

Um Preto Velho na Igreja Evangélica

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  A história que vou contar é real, porém, nomes de instituições e pessoas, são fictícios, o objetivo é respeitar a todos. Nascido e criado no meio Umbandista, um dia Ari resolveu buscar outra religião, já não sentia, em seu coração, o mesmo amor, a mesma fé, por sua religião de berço, sendo assim, partiu em busca de algo novo que fosse capaz de preencher o vazio que sentia naquele momento. Ari é jovem, tem amigos, e foi conversando com um amigo sobre religião, que decidiu conhecer uma igreja evangélica. No começo pediu muitas informações ao amigo que o acompanharia. O amigo falava sobre a igreja e sua religião com entusiasmo, com alegria e isso animou Ari a seguir em frente. No primeiro momento, Ari se sentiu desconfortável na igreja, mas por respeito, manteve a calma e participou do culto prestando muita atenção no que era dito e em todos. Tudo era muito diferente, desde o modo de se vestir, até o modo de agir das pessoas, tudo era muito novo, estranho e diferente para Ari que desde

A Umbanda e o Diabo

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A Umbanda e o Diabo por Anna Pon Acredito que ninguém se torna Umbandista do dia para a noite. Ser Umbandista é um processo, para uns lento, para outros rápido e para alguns outros, trata-se de religião de berço, legado familiar. Muitos buscam a Umbanda por curiosidade, por ouvir falar que as entidades curam, ajudam a encontrar emprego, amor, etc., mas a partir do momento que pisam num terreiro, algo dentro dessas pessoas muda; uns vão embora para nunca mais voltar e outros se encantam a ponto de desejarem seguir na religião. Há ainda os que se mantem numa atitude de desconfiança e preferem frequentar um tempo antes de decidir se acolhem ou não a Umbanda em seu coração. Tudo isso é muito normal, acontece com frequência. É natural que pessoas que não conhecem a religião, se sintam desconfiadas, curiosas e passem a observar o comportamento de todos na gira. São muitos gestos, sons, aromas. No começo tudo isso confunde, mas a grande confusão mesmo fica por conta da linha de esquerda, quan

O médium depressivo

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O médium depressivo Infelizmente, a depressão é uma doença comum hoje em dia, acomete pessoas de todas as idades. No caso de médiuns, que estão vivendo o processo depressivo, além de todas as complicações que a doença em si traz, há ainda a fragilidade espiritual à qual fica exposto nesse período, por isso, depressão deve ser tratada terapeuticamente, clinicamente e espiritualmente em conjunto; um cuidado não exclui o outro porque o objetivo é cuidar da pessoa de forma integral. Por ser mais frágil, por conta da depressão, o médium precisa de uma atenção maior, mais cautelosa por parte de seu dirigente ou pai/mãe espiritual e cada caso é um caso. Alguns médiuns são aconselhados ao afastamento do trabalho mediúnico, somente recebendo passes e aconselhamentos da espiritualidade, ou seja, tratamento, outros são liberados para o trabalho que visa, penso eu, seu equilíbrio energético/espiritual que só os guias sabem como e em qual intensidade deve ser ministrado como ação terapêutica. No ca

A evolução das entidades de Umbanda

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  A evolução das entidades de Umbanda A evolução é constante, tudo muda e evolui o tempo todo, nada permanece igual; nem nós, nem o planeta. E esse é um fato. Pessoas mudam, umas mais, outras menos, mas todos mudam. Talvez a gente não mude radicalmente, mas o fato é que mudamos e sempre buscamos nos adaptar ao mundo dito moderno. Na Umbanda não é diferente, muito embora poucas modificações ritualísticas sejam observadas no decorrer destes mais de cem anos de religião, as mudanças acontecem porque o mundo e as pessoas mudaram muito, e estão mudando diariamente e principalmente por conta do avanço da tecnologia. Há quem pense que as entidades de Umbanda estão paradas no tempo, isso não é verdade, talvez, estejam muito mais evoluídas agora que a tempos atrás. Esse pensamento de estagnação, talvez se deva ao fato de algumas entidades, como os pretos e pretas velhas, por exemplo, ainda usarem um linguajar bem simples, com erros de português, usando palavras e termos em desuso, mas as coisas

A cigana de branco

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A cigana de branco Há muito tempo, lá pelo meio do meu caminhar mediúnico, lembro de ter visto, pela faculdade da vidência, uma cigana toda vestida de branco. A reconheci imediatamente, pois se tratava de uma entidade que me acompanhou na juventude. Comentei com uma colega de casa, na época eu frequentava e trabalhava numa casa espírita Kardecista, e ela respondeu que talvez o branco simbolizasse a evolução do espírito da cigana. Concordei, mas não totalmente porque sempre acreditei, e acredito, que evolução não se mede pela cor da roupa, nem da pele e nem por outras tantas coisas que povoam a imaginação de muita gente, enfim...pensei muito a respeito sem chegar a uma conclusão que fechasse a questão; detalhe: a questão não está concluída até hoje, normal, porque só nos é dito, pela espiritualidade, o que realmente precisamos saber e não era o caso. O fato acima relatado é introdutório para falar um pouco sobre espíritos e trajes. Um dia desses alguém disse que não confiava em ciganas