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Mostrando postagens de 2021

UMBANDA - Casa do Vô Benedito - Amalás para Oxalá e Iemanjá 2021

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As Cores dos Orixás

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    As Cores dos Orixás  por Rubens Saraceni    Comentar sobre as cores dos Orixás é o mesmo que tentar equilibrar-se e manter-se ereto na crista de uma onda, ou parar todos os movimentos no meio de um ciclone, pois nenhum Orixá tem uma única cor.   Isto tudo é apenas fruto da tentativa de individualizar o geral e generalizar o individual.  Como dar cor a uma energia?  Desde Oxalá, no extremo positivo, até Omulu, no extremo negativo, todos trazem em si tantas cores que, por não serem visíveis aos olhos humanos e serem ainda desconhecidas, é-nos impossível comentá-las.  Afinal todo Orixá é um mistério em si mesmo, e, por ser um mistério, por sua própria essência divina, assume a cor que lhe atribuem, além de todas as outras, pois um mistério é a Manifestação Divina do Divino Criador, tornada visível aos olhos humanos, os quais, por mais que estudem, jamais serão capazes de penetrar no interior para desvendá-lo.   Em verdade, um Orixá irradia todas as cores, pois irradia em todas as sete

Curiosidade sobre a imagem de Iemanjá

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  Curiosidade sobre a imagem de Iemanjá A estátua de Iemanjá representada por uma mulher branca, vestida de azul, com cabelos negros e longos, que aparece acima do mar, é uma imagem que foi descrita por uma clarividente senhora Dala Paes Leme – história contada por Pai Ronaldo Linares. Disse ele que na década de 50 essa senhora Umbandista viu Iemanjá sobre as águas do mar no Rio de Janeiro e a descreveu para um artista desconhecido que fez o primeiro quadro de Iemanjá e a partir desse quadro então foi idealizada a imagem de gesso. As tradicionais imagens de gesso de Iemanjá começam a aparecer tardiamente nos Terreiros de Umbanda. Surge entre a década de 50, 60 e na década de 70 essa imagem vai se popularizar. A imagem da mulher branca que representa Iemanjá na Umbanda portanto é fruto de visão mediúnica que merece todo o nosso respeito, mesmo porque a maioria dos Umbandistas reconhece a Mãe Rainha do Mar através dessa imagem que criou raízes no mental coletivo Umbandista. Sabemos que i

O ESTALAR DOS DEDOS DAS ENTIDADES DE UMBANDA

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O ESTALAR DE DEDOS Por que as entidades estalam os dedos, quando incorporadas? Esta é uma das coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por parecer algo de importância mínima ou até considerar uma mero cacoete de médium. Então vamos às explicações: Como sabemos, ou pelo menos deveríamos saber, somos seres energéticos encapsulados pela vestimenta densa da carne, a qual nos faz suportar, igual densidade do mundo material pelo qual estagiamos. Neste corpo físico em específicos encontram se aglomerações nervosas as quais denominados de plexos. Sob cada um desses plexos, por sua vez, existindo em outra realidade que poderíamos denominar como realidade extrafísica existem os chamados chacras. Os chacras são os mecanismos responsáveis pela sustentação energética dos seres. É a partir dos chacras que captamos e exteriorizamos energias. É também por intermédio deles e de sua exteriorização que são formados os escudos luminosos e energéticos que envolvem nossos corpos denominados

São Judas Tadeu: Xangô Airá ou Xangô do Oriente

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28 de outubro: São Judas Tadeu: Xangô Airá ou Xangô do Oriente É, sem dúvida, hoje, um dos santos mais populares do Brasil. No entanto, embora fosse um dos apóstolos de Cristo, a devoção por ele começou tarde, isso em função de seu nome, que se confundia com o do "apóstolo traidor", Judas Iscariotes. São Judas era primo de Jesus, pois era filho de Alfeu, também chamado de Cléofas, irmão de São José. Ao que se sabe, seu pai era um daqueles discípulos de Emaús, a quem Jesus apareceu naquela tarde do dia da Ressurreição. Quanto à sua mãe, ela era uma das mulheres que se encontravam ao pé da Cruz de Jesus, junto com Maria Santíssima. São Judas - aquele mesmo apóstolo que, na Última Ceia, pergunta a Jesus por que Ele havia se manifestado a eles e não ao mundo - demonstrou sempre um grande ardor pela causa do Reino e, então, o desejo de que o Evangelho se tornasse conhecido de todos. Era o chamado à missão, típico do cristão, daquele que ama a Cristo e guarda a sua Palavra. Ele o

Casa do Vô Benedito - Amalás de Outubro 2021

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A paciência que o Preto-Velho ensina

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  Apesar do avanço da vacinação, do baixo número de internações e do número de infectados, aparentemente baixo, a pandemia não acabou. Mesmo vacinados podemos contrair o vírus e propaga-lo infectando assim quem ainda não se vacinou ou a outros que tem baixa imunidade. É uma questão de saúde pública, mas é, principalmente, uma questão de respeito a si e ao próximo. Decretos autorizando retomadas das atividades não significam que tudo está liberado, que o perigo já passou e que não devemos mais ter cautela e cuidado. Não. Os decretos tem seus objetivos e o ser humano, de bom senso, entende isso e segue se cuidando. O momento ainda exige cautela e prevenção, mas não tenho observado isso. Parece que as pessoas retomaram as atividades e estão pouco se importando com a propagação do vírus que é mortal, perigoso e extremamente agressivo. A impressão que tenho é que o número de mortes já não causa mais impacto, que o respeito pela dor de tantas famílias se perdeu. Além do número altíssimo de m

Trecho da obra "Maria Baiana e a Umbanda"

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  Maria Baiana e a Umbanda Nasci Maria da Conceição por devoção de meus pais carnais, que me criaram no Terreiro com muito axé e esmero. Desde o ventre, ouvia os sons da fé de acordes harmônicos que me embalavam, sons que me acompanharam pela vida que tive de deixar por conta de doença estranha ao entrar na fase adulta, antes de desabrochar como mulher. Meus pais e toda a comunidade sofreram com a minha partida, só eu não, apesar da saudade e de ter “deixado” noivo à beira do altar. Eu não sofri como eles estavam sofrendo. Eu entendi que essa era a minha hora e que não mais poderia me demorar, pois quando voltei para cá, para minha casa verdadeira, é que pude me sentir em paz. Fui recebida com muita alegria pelos meus que aqui estavam e por algumas entidades que muito eu respeitava como filha de santo e de pais de santo carnais. Ao encontrá-los, a emoção do abraço foi indescritível, eu estava muito feliz por voltar, porém, os que havia deixado sofriam demais. Foi lindo voltar! Eles me

Amalá set/2021 (Casa do Vô)

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Amalás de Agosto (Casa do Vô)

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CABOCLO TABAJARA

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Hoje, voltou à minha memória, o tempo em que o Caboclo Tabajara me "reprogramou" para a Umbanda por ter-me "afastado", a fim de cumprir aprendizado na escola espírita. Foram meses e hoje, ciente e consciente sobre tudo o que com ele aprendi, publicamente o saúdo e agradeço: Pai Tabajara, obrigada! Pai Morimbatá! Muito obrigada ao senhor também, por ter-me acolhido, orientado e fortalecido na Lei Maior de Umbanda. De coração, a esses guerreiros de Xangô, e a Pai Guaracy, é claro, agradeço! Anna Pon CABOCLO TABAJARA A missão de Tabajara, junto ao Brasil, começou com a sua vinda para a Amazônia, reencarnado como descendente dos Incas. Seguindo previsão espiritual dada aos Imperadores Incas (história relatada no livro E O Sol Brilhou, da Cabocla Rosa de Jurema através da médium Maria de Lourdes Poyares Labuto), o filho primogênito teria que, aos quinze anos, partir para encontrar seu destino, fundando um novo agrupamento humano. Desde cedo foi Chimovita (este era o nome