A Umbanda e suas ferramentas de trabalho - Pelo espirito do Mestre Indiano Shàa-Psicografia de Anna Pon-




A Umbanda e suas ferramentas de trabalho - Pelo espirito do Mestre Indiano Shàa-Psicografia de Anna Pon-

A Umbanda permite em sua prática, o uso de várias ferramentas de trabalho, como o sopro do charuto e o álcool.

Tais práticas são erroneamente interpretadas, porém, a má interpretação fica por conta do leigo, do preconceituoso e do moralista.

Para nós, espíritos militantes dessa lide, tais materiais são de grande valia e marcas registradas das práticas de terreiro.

Além de todo material conhecido, usado fisicamente, há o invisível, o fluído que emana das mãos dos médiuns doadores de ectoplasma em menor ou maior grau, isto é fato.

Como se nota, a Umbanda dispõe de uma gama enorme de recursos para tratar, libertar, curar, fortalecer aos que a ela recorrem valendo-se de todo esse material que usado com responsabilidade e conhecimento, têm o poder de alcançar grandes feitos em nome do bem, da saúde, do equilíbrio e harmonia do ser humano contando sempre com a presença dos guias espirituais que incorporados aos seus médiuns realizam em parceria esse trabalho.

Esse é o objetivo primeiro e maior da Umbanda: Servir.

Quando dizem que Umbanda é caridade, é praticar a caridade, há que se precaver de tal afirmativa, pois que, caridade é nobre gesto, nobre sentimento realizado em silencio e proveniente do mais profundo sentimento de empatia que o ser possa ter.

Se Umbanda é caridade, ou a manifestação do espirito para sua prática, maior é o compromisso de servir sob sua égide, servir de instrumento, mediador, doador que não espera recompensa, por isso afirmo:

Umbanda é servir ao Pai sob as bençãos de Oxalá.

Caridade pode soar como algo que o ego camufla.

Ninguém, na verdade, nesse mundo, pratica a caridade pura. Poucos são ou foram verdadeiramente caridosos neste mundo.

Poucos médiuns trabalham dentro do espirito de caridade pura, a grande maioria busca realização pessoal, desenvolvimento da mediunidade que o perturba e que precisa de educação para ser algo proveitoso, portanto, dentro do real espirito caritativo existem poucos médiuns trabalhando dentro e fora da Umbanda, porém, servindo existem muitos e graças ao Pai eles ai estão dispostos a servir seja lá como se encontrem ou em que grau estejam em termos de evolução.

Servir, porém, não significa escravizar, há de se ter muito cuidado e bom senso nesse sentido, pois, servir é realizar um bom trabalho de intercambio e interação com alegria, vontade e fé e não ser marionete nas mãos de uns e outros que se prevalecem de sua boa vontade e iniciativa.

Servir, na Umbanda, é ser honesto consigo mesmo porque a tudo e a todos observamos e conhecemos o teor de seus pensamentos seja pelas cores da aura ou pelo teor vibracional que emanam, portanto, não se enganem, nem tampouco se frustrem, apenas sigam servindo com honestidade e amor mesmo que seja por vocês mesmos.

O impulso primeiro de todo médium é cuidar de seu dom, é "curar-se" do desconforto causado pela mediunidade ostensiva que gera transtornos psíquicos e físicos em alguns casos, sendo a pratica da caridade simplesmente uma forma de justificar a escolha de uma religião que tanto sofre preconceito e escarnio, mesmo assim, caso optem pela Umbanda, saibam que Umbanda é servir e não ser servido, é doação, fé, paciência, pois nada na pratica da Umbanda se revela sem o recurso do amigo tempo que lapida o espirito do trabalhador para que então, com o passar desse fantástico recurso, venham a se tornar médiuns realmente dispostos a praticar a caridade sendo vocês mesmos os mais necessitados dela porque caridade também é auto amor, perdão, zelo, para que então sim se possa ofertar, de coração e razão, aos outros.

Voltando às ferramentas de trabalho, saibam que mãos preparadas, em perfeita sintonia com os guias e mestres espirituais são valiosas ferramentas para curar, aliviar, dissolver energias densas que por vezes se acumulam no corpo físico dos consulentes. Falo, nesse caso, dos toques, de tocar o consulente guiados por nós, seus guias e mentores. Há de se observar, porém, o cuidado necessário para tal pratica que requer tempo, conexão perfeita entre médium e espirito e muitas horas de trabalho realizado em parceria para que o toque energético, seja realmente efetivo, pois, somente é necessário em casos excepcionais onde o acumulo de energia densa se instala no corpo material.

Médiuns iniciantes ou veteranos inseguros devem evitar a pratica mesmo que sintam forte impulso porque o iniciante pode confundir toque com aproximação e o veterano com má orientação por conta de seu vacilo na realização da terapia espiritual, ambos os casos apresentam a imaturidade como plano de fundo e a necessidade de uma maior e firme conexão com seus guias sendo a confiança um dos itens fundamentais para a boa realização de tal pratica tão delicada e que requer treino e estudo antes de começar a ser aplicada.

Para evitar erros saibam que a imposição de mãos é valiosa ferramenta de doação energética e de fluidos usados por nós para uma série de ocorrências. Parte dessa doação realizada mesmo por aqueles que desconhecem que são doadores de energia, é armazenada e usada nos hospitais, no socorro às vitimas de acidentes e tragédias causadas pelo tempo como furacões, vendavais, etc. Ou seja, isso é caridade, pois não se vê, não se sabe para onde ou para quem vai tal doação, apenas se sabe que se está doando com amor e fé o que Deus, gratuitamente, lhe ofereceu em abundancia. Essa sim é uma das muitas faces da caridade pura e genuína.

Uma gira de Umbanda, mesmo com poucos médiuns, pode ser comparada a uma usina geradora de energia a ser distribuída à todos que precisem dos recursos dessa fonte.

Outro ponto de grande importância é esclarecer que o movimento de Umbanda está sofrendo mudanças em suas formas de apresentação pela espiritualidade. Vem ai uma forma menos material e mais essencial, ou seja, mais boa intenção e fé que excessos de oferendas e imagens, mais verdade, honestidade, que manifestações espetaculares ou "violentas" desprovidas de bom senso e fora da realidade, vem ai um ritual mais enxuto, porém carregado de energia vibrante para curar, aliviar, orientar todos na busca da sua verdade intima, estimulando assim o auto conhecimento, limites e perseverança na busca da auto libertação/iluminação, colocando um ponto final na dependência, seja ela de que tipo for.

Como uma mãe que ensina ao filho os primeiros passos, a Umbanda se revela a mão firme que o sustenta, mas que o quer forte para que caminhe com suas próprias forças e pernas.

Oportunamente seguiremos com as mensagens.

Saravá Umbanda! Salve filhos de fé! Coragem, estamos ao seu lado.


Shàa (mentor espiritual)
Anna Pon 16.10.2017


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