Povo D´Água



Povo D´Água

As entidades conhecidas como Povo d’água são espíritos de grande força e mistérios e são encarregados da limpeza e descarga fluídicas do astral dos filhos de fé, dos terreiros e lares. 


As SEREIAS são entidades encantadas aquáticas, são seres naturais, isto é, espíritos que nunca encarnaram e são regidos por Iemanjá. 


A incorporação é bastante rápida e serena, e sempre movimentam os braços lentamente como se estivessem abrindo caminho entre as ondas do mar, representando seus domínios. 


Não falam e apresentam cânticos misteriosos, sendo estes, poderosos mantras.

 
Auxiliam muito em problemas relativos a casamento e representam o ciclo da renovação. 


Essas entidades, como as águas, levam as energias negativas, e devolvem as energias renovadas e purificadas. 


As sereias mais velhas são regidas por Nanã. 


As sereias são metade mulher e metade peixe pois apresentam uma cauda da cintura aos pés, elas vivem no fundo do mar e podem vir às suas margens. 


As Ondinas e as Ninfas são seres elementais aquáticos, são entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso.

 
Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na Umbanda são associadas à Orixá Oxum.


 As Ondinas estão ligadas aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. 


Trabalham também com a chuva pois tem relação intensa com a água doce. 


A diferença entre as Ondinas e as Ninfas é a suavidade e a doçura das ninfas, que voam sobre as águas, deslizando harmoniosamente.

 
As Ondinas e as Ninfas não são passíveis de incorporação. 


Essas entidades de natureza aquática só existem espiritualmente, no plano material são lendas, porém, possuem magníficos poderes espirituais. 


Ao fazer oferendas no mar, é importante lembrar que o mar leva mas também traz, portanto, se quiser receber flores, antes de mandá-las ao mar é preciso tirar os espinhos.


 Os MARINHEIROS pertencem a linha do Povo d’água ou de Iemanjá. São espíritos de homens e mulheres que navegavam e exerciam as atividades de marinheiros, pescadores de alto mar, corsários, piratas, escravos negros remadores e todas as outras formas de trabalho ligadas ao mar.


 Enfrentavam mares calmos ou agitados, em tempos de grande paz ou de penosas guerras. 


Aos poucos eles desembarcam de seus navios vindos da calunga grande e chegam a terra, com suas gargalhadas, abraços e apertos de mão, trazendo mensagens de esperança e muita força, afirmando que se pode lutar e desbravar o desconhecido se houver fé, confiança e trabalho em grupo. 
Podem se manifestar de pé ou sentados, podem vir eretos ou balançando como os movimentos das suas embarcações em alto mar. 
Trabalham nos descarregos, consultas, passes, no desenvolvimento dos médiuns, em trabalhos que possam envolver demandas ou mesmo em trabalhos de cura.

 
São sinceros e ligeiramente românticos, sentimentais e muito amigos.

 
A gira de marinheiro costuma ser bem alegre e descontraída, parecendo uma grande festa. São sorridentes e animados, mas alguns podem se manifestar mais sérios e outros um pouco entristecidos, pois como nós, cada um teve suas próprias experiências e vivências pessoais e isto os diferencia entre si. 


Com palavras macias e diretas, vão bem fundo na alma dos consulentes e em seus problemas.

 
Estas entidades produzem um campo de energia de grande força de destruição das energias mágicas de maus espíritos, ajudando na limpeza energética da casa espiritual, pois são grandes condensadores das energias puras. 


Enquanto trabalham, cantam, fumam charuto, cigarro, cigarrilha e outros fumos diversos e bebem uísque, vodka, vinho, cachaça, rum ou qualquer bebida de sua preferência. Mas apenas usam bebidas em casos de necessidade para o trabalho a ser realizado.


 Não devem ser confundidos com a quimbanda que utiliza a bebida com mais frequência. Aceitam como oferendas: cerveja, peixe cozido ou frito, água (alguns solicitam rum, conhaque, vinho ou até whisky), suas velas são azuis ou brancas (mas podem variar dependendo da irradiação de seu campo de trabalho), e seu ponto de forças é o mar. 


As oferendas devem ser entregues onde há água, onde terminam as ondas ou mesmo em alto mar.


autoria do texto desconhecida


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