Orixá Ogum - Orixá da Lei e suas outras formas de representação em culturas diversas


Orixá Ogum - Orixá da Lei e suas outras formas de representação em culturas diversas

Trono Masculino da Lei Ogum, Ares, Indra, Vayu, Vishnu, Ganesha ou Ganapati, Kalki, Kartikeya ou Skanda, Twachtri, Odim, Lugh, Gushkin-bea, Panigara, Resheph, Zababa, Ninrud, Liu Pei, Kwan Kun, Maristin, Huitzilopochtli, 

Comentários: 

Ogum — Divindade de Umbanda, é o Trono Masculino da Lei, irradia a Lei o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-la, mas sustentando a todos que buscam a Lei. 

Fator ordenador, Ogum é a Lei de Deus em ação na vida das pessoas, aquele que absorve a força de Ogum consegue enxergar tudo de um ponto de vista ordenador, assim é que os caminhos se abrem, pois o sujeito passa a enxergar seus pontos falhos, e essa postura transmite confiança ao próximo. 

Elemento ar (que controla o fogo), presente nos caminhos. 

Sua cor é o azul-escuro ou vermelho. 

Ogum é quem abre os caminhos e vence as demandas. Vemos em seu simbolismo a espada e o elemento ferro. 

Ogum mexe muito com o emocional, é uma natureza impulsiva. 

Pedra: Quartzo azul, sodalita e hematita. 

Ares — Divindade grega, Marte romano, filho de Zeus e de Hera, era a personificação do Deus da guerra, considerado o pai de diversos heróis; amante de Afrodite com a qual teve o filho Eros Hefaístos, marido de Afrodite, apanhou os amantes na cama com uma rede, tão forte que nem mesmo Ares pode romper. O temperamento de Ares chegava até a incomodar Zeus, por dedicar tanto de seu tempo à guerra. 

Indra — Divindade hindu da guerra, “Chefe” ou “Senhor”, Rei dos Deuses, Senhor dos Céus, controlador do relâmpago, sua arma é o raio empunhado com a mão direita; governa o tempo e manda a chuva. É o patrono dos nobres militares. 

Vayu — Divindade hindu do vento, do ar e do prana. Divide seu poder com Indra, “O Senhor do Céu” e “Rei dos Deuses”. 

Vishnu — É a segunda pessoa da trindade hindu, responsável pela proteção, manutenção e preservação da criação. Da raiz “vis’ (“estar ativo”), a palavra Vishnu significa “aquele que tudo penetra” ou “aquele que tudo impregna”. Sua consorte é a divindade Laksmi, Senhora da beleza, do amor e da prosperidade. A partir de Vishnu surgem os avatares, encarnações divinas, com a missão de restabelecer a ordem divina para a humanidade. É o grande mantenedor da Ordem no Universo. 

Ganesha ou Ganapati — Divindade hindu, Senhor (“isa”) das hostes (“gana”) de seu pai Shiva ou “Senhor das multidões de Divindades inferiores a serviço de Shiva”. É o “Senhor dos Exércitos”. Ganesha é uma das Divindades mais populares na Índia. É o filho de Shiva e Parvati. Costuma aparecer na entrada de templos e casas, sendo reverenciado antes das cerimônias. Deus da Sabedoria e eliminador de obstáculos. Tem um dente quebrado, pois ele mesmo o quebrou para escrever os vedas (“conhecimento”, escrituras sagradas hindus). Aparece sempre ao seu lado um rato, como o desejo mantido sob controle. Seu auxílio é evocado ao começar novas empreitadas e no início dos livros. 

Kalki — Divindade hindu, futura encarnação de Vishnu, guerreiro, vem montado em um cavalo branco e empunhando sua espada de fogo. 

Kartikeya ou Skanda — Divindade hindu da guerra, filho de Shiva e irmão de Ganesha. Persegue os demônios em defesa do homem. Cavalga em um pavão, tem seis cabeças e 12 braços. Uma flecha, um raio e uma maçã. 

Twachtri — Divindade hindu com qualidades de ferreiro, fabrica o raio e as armas de Indra. 

Odim — Divindade nórdica, é o senhor do panteão e pai de Thor. Aparece como o maior de todos os guerreiros. Muito parecido com o Zeus grego, embora sejam Tronos de qualidades diferentes, pois um é Justiça e o outro, a Lei. Recebia no Valhalla, com banquetes, todos os grandes guerreiros. 

Lugh — Divindade celta, guerreiro que mais habilidades possuía. Sempre montado em seu cavalo com sua lança mágica à mão. 

Gushkin-bea — Deus patrono da metalurgia. 

Panigara (Pap-nigin-gara) — Deus guerreiro, assimilado por Ninurta. Resheph — Deus sírio da guerra, com cabeça de gazela. 

Zababa — Divindade sumeriana, guerreiro. Aparece no Período Sumério Antigo e seu nome consta dos tempos pré-sargônidos. Foi um deus da cidade de Kish, um guerreiro posteriormente identificado com Ningirsu e Ninurta. 

Ninrud — Deus guerreiro sumério, vencedor heroico de muitas vitórias, deus da agricultura e da fertilidade. Filho de Ellil. Assimilado com Ningirsu. 

Liu Pei — Divindade chinesa que liderou um exército de voluntários para abafar uma rebelião e restaurar o império. Junto com Kuan Kung e Chang Fei, era adorado como Divindade da honra e do dever, os três são companheiros e guerreiros. 

Kwan Kun — Divindade chinesa, é o guardião e protetor da divindade Kwan Yin, Senhor das artes marciais aparece com muitos atributos sempre muito bem armado. 

Maristin — Divindade japonesa da guerra, em sua honra realiza-se anualmente um simulacro de combate. 

Huitzilopochtli — Divindade asteca do Sol e da Guerra, era uma das Divindades favoritas. 

Comentários: 

Trono Masculino da Lei, Ogum, apresenta-se como o senhor da guerra ancestralmente. São muitas as Divindades pagãs relacionadas ao fio da espada e à Lei Maior, o que nos fornece farto material para estudar essa natureza divina tão mal humanizada por nós. 

Na Umbanda, Ogum sincretiza com São Jorge Guerreiro. 

Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino. Ed. Madras. 


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